Veja meus artigos destacados:

28 de dezembro de 2008

Mais um ano se encerra. Passando o tempo cada vez mais rápido. É interessante isso. Quanto mais compromissos adquirimos, o relógio tende a lutar mais contra nós. O que nos resta? Tentar aproveitar a vida da melhor forma possível. Tentando curtir cada momento. Acredito que este é o segredo da longevidade das pessoas que atingem mais de cem anos de vida. Se for para viver assim, também quero chegar nessa marca!

Bom, como último post do ano, gostaria de agradecer a todos que passaram por aqui e puderam, mesmo que por poucos momentos, acompanhar alguns pensamentos meus. Foi bem interessante esta experiência. Alguns artigos tiveram boas recepções e renderam ótimos comentários, tanto aqui como no Dihitt. Comentários estes que acrescentaram pontos de vistas diferentes aos assuntos tratados. Não vou citar aqui ninguém pois, com certeza, acabarei esquecendo alguém. Então, fica aqui me desejo de um ótimo ano novo para todos! Com muita alegria, sabedoria e prosperidade (não apenas financeira, mas em todas as áreas de nossa vida).

Para finalizar, gostaria de agradecer aos selos, gentilmente recebidos pela Luka Almeida e Claudio P. Vieira. Fiquei muito feliz em recebê-los. Isso foi uma prova que, embora novinho, este blog tem conseguido atingir os objetivos traçados. E, para o ano que vem, o objetivo é melhorar ainda mais. Eis os belos selos que recebi.


E aproveito para retribuir, com este selo do Tecno Idéias, aos seguintes blogueiros:

1) Luka Almeida - http://lukafree.blogspot.com
2) Claudio P. Vieira - http://soupolemico.blogspot.com
3) Iêda Lima - http://blogcaleidoscopio.blogspot.com/
4) Catarino - http://www.blogdocatarino.com/
5) Letícia Castro - http://babelpontocom.blogspot.com/
6) Neo - http://todosossentidos.wordpress.com/
7) Rodrigo Piva - http://www.curiosando.com.br/
8) Mauricio - http://blogdoscheinman.blogspot.com/
9) Guilherme Freitas - http://www.blogdacomunicacao.com.br/

Bom, fico por aqui. Até 2009!

27 de dezembro de 2008










Eu meu último post sobre a interface de dispositivos de sucesso, pude mostrar a importância de possibilitar novas formas de interação aos usuários. Já neste texto, quero tratar de forma mais específica sobre o desktop, este nosso campo de acesso a todos os recursos computacionais.

A evolução que tivemos desde o início foi bem interessante. De complexos comandos de texto, chegamos agora a uma experiência bem mais intuitiva com o uso do mouse. O uso dos cliques, arrastos e rolagem já são bem comuns para todos nós. Porém um detalhe ainda permanece até agora: a visão 2D. Embora existam alguns recursos que tentem simular alguns recursos tridimensionais (geralmente ligados no ato de interagir com janelas e sessões de telas). Mas, mesmo assim, essa experiência é muito pobre. Algo mais audacioso tem que surgir. Que consiga conciliar novidade, praticidade e, acima de tudo, ser intuitivo.

Esta é uma tarefa complicada. Mas existe muita gente batalhando para tornar isso realidade. Como exemplo disso, existe este projeto de Anand Agarawala. Sua idéia é um desktop que possui toda uma visão tridimensional (veja a imagem que ilustra este post). Você consegue clicar, arrastar e jogar os ícones pela tela, tal qual um objeto sobre a mesa. A qualidade da reação dos ícones, diante das ações do mouse, chama a atenção. Seria uma forma bem interessante de se pensar sobre o assunto.

Porém, a meu ver, ainda não é a solução correta. Depois de tanto tempo preso no modelo atual, gostaria de algo muito mais revolucionário! Algo que realmente coloque o usuário em um ambiente 3D. Afinal, estamos vivendo em uma geração que se acostumou com os jogos eletrônicos e seus belos mundos tridimensionais. Por que não importar este ambiente para nossos computadores?

Eu não vejo a solução nos moldes do Second Live (com uma visão em terceira, vendo seu avatar por trás). Alias, este jogo se mostrou, no início, como um possível molde para uma futura internet. Com o objetivo de deixar os usuários da rede mais participativos. Porém o resultado não vingou. Caiu no esquecimento tão rápido quanto seu rival Google Lively. Alias, Eu acho que o problema não foi nem o formato de agir do jogo. O problema foi a falta de conteúdo mesmo.

Para o desktop, eu imagino uma visão no estilo Doom (em primeira pessoa). Caminhando com o mouse através de um quarto tridimensional, totalmente customizado, e escolhendo o arquivo desejado entre os objetos existentes. Com TVs ou quadros podendo representar as telas de leitura. Com os avatares dos seus amigos entrando no quarto para começar um bate-papo. Alias, esta é uma característica que deve, ou pelo menos deveria, ser padrão futuro, que é a falta de distinção entre desktop e o ambiente da internet. Sem a necessidade de ficar preso a um navegador. Serviços da web sendo representados por elementos físicos do desktop. Seria uma experiência bem mais recompensadora.

Se você leu este artigo até aqui, pode até estar achando que é muita loucura minha. Mas é algo que eu acredito. Uma necessidade por novidades. De romper fronteiras. Bem no estilo das inovações de interface que temos vivido. Pode anotar no teu caderno aí! Daqui alguns anos você me cobra! :D

17 de dezembro de 2008

As férias estão aí. Tempo de caminhar, ir à academia, andar de bicicleta ou simplesmente ficar deitado na cama até tarde. E em todas estas atividades, pegar um mp3-player e ouvir um bom podcast é sempre uma boa opção. Seja lá qual for o seu tema favorito, a grande popularização desta ferramenta no país tem proporcionado uma grande variedade de opções. De assuntos técnicos de tecnologia até poesia. De um papo sobre carreira profissional até algum simples papo de bar. Então, pegue seu mp3-player, escolha seu tema favorito e comece a baixar. Te garanto que será bem mais divertida e produtiva as férias.

Nerdcast: Considerado o “Melhor podcast do mundo!”, os podcasters Alexandre Ottoni e Deive Pazos conseguiram criar um modelo de programa que acabou por se tornar um padrão na podosfera nacional. Com muito bom humor, eles conseguem falar de assuntos bem variados, para todos os gostos. Para mim, o podcast mais completo do Brasil, tanto em termos técnicos como em pauta.
Categoria: humor.
Dica de episódio: No programa 66, eles conversaram sobre os contos de fadas. Histórias de nossa infância mas agora com o ponto de vista adulto. Muito engraçado!

Monacast: Se a sua curiosidade é saber o que as mulheres pensam esta é a sua chance! Usando os apelidos de Mafalda, Phoebe e Eubalena, elas conversam, com bom humor, sobre vários assuntos de interesse do mundo feminino.
Categoria: humor.
Dica de episódio: No episódio 33, elas fizeram um programa totalmente sem pauta. Histórias hilárias, como a da bucica, merecem ser ouvidas em Papos de bar 2.

Depois das 11 podcast: Os publicitários gaúchos conseguem conduzir um papo, totalmente sem compromisso, com muito bom humor. Um dos destaques deste programa é a ótima interação entre os participantes, dando um dinamismo muito grande ao podcast.
Categoria: humor.
Dica de episódio: Os membros do programa estavam muito soltos neste episódio 30. Hilário!

Fala Freela!: Podcast do carreirasolo.org focado em discutir sobre a vida de freelancer. Mauro Amaral, Humberto Oliveira e Carolina Vigna-Maru são os podcasters. Muitas dicas interessantes, não apenas para profissionais liberais. Uma meia hora muito bem aproveitada. Vale também lembrar da boa edição do programa.
Categoria: Mercado de trabalho.
Dica de episódio: debatendo um assunto bem complicado para todos os freelancers, o que fazer diante de um calote? Boas dicas para sair ou evitar entrar nesta situação.

Now! café: o podcast semanal do IDG Now!. Partindo com uma proposta de conversar de forma menos formal, eles fazem um resumo das principais notícias de tecnologia da semana. Um dos diferenciais deste programa é a possibilidade de acompanhar a gravação do programa ao vivo. Todas às quintas-feiras, as 18:00, no Yahoo live.
Categoria: Tecnologia.
Destaque do programa: Ao final de cada programa, os participantes do programa sempre dão boas dicas aos ouvintes. No último programa, foi este site para ouvir música on-line. Estou testando.

Dudecast: Janeiro está chegando e a nova temporada da série mais comentada na internet também! Mas melhor do que simplesmente assistir Lost é poder ler e comentar sobre as teorias da série. Neste ótimo podcast, Davi Garcia e Juliana Ramanzini comentam cada episódio, mostrando detalhes que passam despercebidos pela grande maioria das pessoas.
Categoria: Televisão.
Dica de episódio: O melhor episódio, na minha opinião, desta quarta temporada de Lost foi o The shape of the things to come. Reviravoltas, respostas e novas indagações são comuns na série, mas neste episódio o efeito foi maior. E nada melhor que ouvir uma análise dos especialistas.

Podcast Irmãos.com: Podcast cristão que discute semanalmente assuntos ligados a fé, comportamento e mercado que envolve o cristianismo. Mantendo o bom humor e não tendo nenhuma obrigação com editoras e ministérios, eles conseguem falar a verdade, sem hipocrisia. Mas, acima de tudo, com bom senso e baseando seus atos na bíblia.
Categoria: Religião.
Dica de episódio: No programa comercialização da fé foi discutida a situação caótica que atingiu o mercado nacional. Algumas pessoas que entraram no meio cristão com o objetivo de apenas lucrar. Assunto polêmico.

Semana tech: Nada como poder relembrar as principais notícias da semana. E no ramo da tecnologia, com tantas mudanças acontecendo tão rápido, uma retrospectiva cai muito bem. Neste podcast, os redatores da revista Info se reúnem para comentar sobre estas notícias. Para quem, como eu, gosta do assunto é um prato cheio.
Categoria: Tecnologia.
Destaque do programa: Os comentários são dos especialistas da revista. Portanto, credibilidade é um dos fortes deste podcast.

Rapaduracast: Podcast do portal cinema com rapadura. Aqui, Jurandir Filho (que foi eleito no recente no Prêmio Podcast como o melhor podcaster brasileiro) e demais participantes falam sobre assuntos do ligados ao cinema. Buscando utilizar uma linguagem bem popular e descontraída, eles conseguem manter seus ouvintes sempre atualizados.
Categoria: Cinema.
Dica de episódio: No programa sobre dublagem, uma conversa com o dublador Ricardo Juarez. Vale à pena conferir!

Podsemfio: Bia Kunze ganhou destaque nacional não pela sua profissão (ela trabalha na área da odontologia), mas pelos seus sites comentando tecnologia móvel. Celular, smarthphones e PDAs estão na pauta de seus posts. E, através do podcast, ela conseguiu se comunicar melhor com seu público. E ganhou bastante destaque e reconhecimento. Recomendado para os amantes do assunto.
Categoria: Tecnologia.
Dica de episódio: No programa de número 79, ela conversou sobre a tecnologia 3G.

Se você quiser sugerir algum podcast que ficou fora da lista, deixe a indicação nos comentários. Bom entretenimento para todos!

12 de dezembro de 2008


Fugindo um pouquínho do foco do blog, queria comentar neste post um assunto que me chamou atenção. Umas semanas atrás eu estava assistindo o programa do Jô Soares. A entrevistada era a apresentadora Adriane Galisteu. Não existe a necessidade de fazer qualquer comentário, ela é linda. Mas o que me chamou a atenção (não.... não vou falar da celulite que ela estava exibindo, que foi super comentado no twitter) foi sua insistência, por diversos momentos, em afirmar que sempre é possível perder 5 kg. Ela nunca está satisfeita com sua forma física. Eu juro que não entendo esta busca desesperada por atingir tal marca. No meu ponto de vista, ela já é magra... e até exageradamente. Coitado do Jô Soares. Deve ter saído desanimado do programa. hehe

Eu fico a pensar: por se tratar de um ambiente de comunicação tão amplo, as pessoas de grande fama e influência deveriam pensar melhor antes de fazerem tais afirmações. Já ouvi comentários de crianças pequenas que se recusam a comer com medo de ficarem gordas. Meninas que adotam esse tipo de imagem sonhando uma vida de modelo. Mas que não fazem idéia que tais atitudes podem até ser prejudiciais à sua saúde. Tudo na vida existe um bom senso. Teoricamente, os extremos deveriam ser evitados. Mas neste mundo maluco da estética, a lei parece ser outra.

Aliás, esta questão de imagem da forma perfeita já variou bastante durante os anos. Nos tempos antigos, ser um pouco mais gordinha era sinal de beleza. Marcas claras da posição de status. Mas as coisas mudaram. De forma definitiva ou não, só o tempo dirá.

A questão fundamental não é se você está no peso ideal. Mas se você se sente bem do jeito que está. Como muito bem disse o Azaghal, do Jovem nerd, a melhor parte do regime é quando você termina-o, independente do resultado, você poderá voltar a comer novamente. E é verdade. Ficar perseguindo uma imagem ideal é a pior escolha. E o resultado disso: depressão, ansiedade e insatisfação. Portanto, nada melhor do que esquecer o que os outros falam e viver feliz como você é. Com 5 quilos a mais ou a menos.

Observação: Caso alguém possa estar pensando, aproveito para dizer: eu não sou gordo, tá bom? hehe

9 de dezembro de 2008










Em 19 de novembro de 2006, estava iniciando a jornada da nova aposta da Nintendo. Devido ao relativo fracasso do console anterior, muita gente via com desconfiança a nova proposta da empresa nipônica. Principalmente pelo fato das características técnicas de seus competidores. Tanto o X-Box 360, da Microsoft, quanto o Playstation 3, da Sony, possuíam capacidade gráfica muito superior. Fracasso certo? Não! Pelo contrário, foi um grande sucesso. De crítica e público. Tudo graças ao seu inovador sistema de controle. Tornando a proposta do jogo mais simples e divertida.

Esta busca por criar novidades de na interface de interação do usuário não é mérito apenas do Nintendo Wii. O celular super cobiçado da Apple também partiu para esta estratégia para ganhar adeptos. Em um mercado com vários concorrentes com características técnicas superiores (como por exemplo, a aplicação à rede 3G), o IPhone entrou visando uma coisa: criar uma nova forma de interação. Não vou entrar aqui no mérito da inovação. Afinal, existiram muitas outras invenções touch-screen que o precederam. Mas a questão é: nenhum produto foi tão revolucionário a tal ponto de mudar as estratégias de mercado. Após o sucesso do IPhone, vários outros clones surgiram. Todos tentando embarcar nesta moda que se criou.

Aliás, o fator touch-screen já tinha sido definitivo em outra briga de mercado. Voltando novamente para os games, em 2004 a Nintendo lançou seu console portátil Nintendo DS. Com duas telas, sendo uma delas sensível ao toque, este vídeo-game acabou ganhando a disputa pelo mercado. Em uma história similar, o seu concorrente, PSP da Sony, não conseguiu chamar a atenção do público, mesmo tendo uma máquina superior.

E assim, eu poderia gastar tantas linhas para descrever várias empresas que souberam apostar em novidades e, como tal, obtiveram grandes resultados. Mas acho que você já conseguiu perceber onde quero chegar. Estamos vivendo em um mundo em que a evolução tecnológica está atingindo níveis nunca antes sonhados. Processadores mais potentes, tecnologia embarcada cada vez mais leve e a mobilidade ganhando cada vez mais espaço e destaque. Mas tem algo que vai além: a ansiedade pela novidade. Sendo que, nos exemplos acima, esta novidade se caracteriza pela interface de interação.

Você conseguiria imaginar nos dias de hoje assistir televisão sem controle-remoto? Pois é, não dá. Ou então acessar a internet sem o mouse? Aliás, este mês estão sendo comemorados 40 anos da invenção deste instrumento que nos tirou da obrigação de ficarmos presos em linhas de comando e nos apresentou um ambiente muito mais intuitivo.

Aliás, falando em mouse, tem muita gente que não está satisfeito com a forma de navegar atual. Por exemplo, neste projeto chamado Dontclick.it a proposta é não clicar em nada. Apenas arrastar o mouse sobre os itens e as opções vão aparecendo. É uma experiência bem interessante. Vale a pena dar uma olhada. Mas se você quer algo um pouco mais sofisticado e inovador, saiba que existem cientistas tentando tornar realidade a forma de navegação que é mostrada em Minority Report. No filme, o ator Tom Cruise decide suas ações apenas com o movimentar das mãos no ar. Você pode conferir esta notícia aqui. Esta experiência seria bem mais interessante.

Portanto, mais do que evolução em velocidade de transmissão ou processamento de dados, o grande problema do mercado ainda é tornar a interação mais simples e amigável. Para todos os tipos de usuários. Não se tratando apenas de uma questão de abranger um maior mercado alvo. Mas sobrevivência mesmo. Como os três produtos do título provaram.

5 de dezembro de 2008

Nesta quarta-feira, estava lendo esta notícia postada pela Sandra no diHITT. Segundo o post, a agência The Jeffrey Group realizou uma pesquisa que apontou o crescimento e consolidação da blogosfera em toda a América Latina. Eles definiram blog como “uma nova ferramenta de comunicação com forte potencial para impactar os negócios e organizações”. No mesmo dia, li esta outra notícia no site da Info sobre o blog de notícias The Huffington Post. Segundo a matéria, este blog possui um valor de US$ 100 milhões, que constitui um valor muito acima de muitos jornais impressos. Mostrando o poder de influência e respeito que os blogs adquiriram. Partindo dessas duas notícias, gostaria de conversar com você alguns pontos, em específico, sobre os blogs de notícias. Mais específico ainda, dos usuários mais simples.

É claro que nenhum blogueiro brasileiro recebe o investimento dado ao The Huffington Post acima (US$ 25 milhões). Dificilmente, eles produzirão um material original. O que se vê com maior freqüência é uma cópia da notícia a partir de certa fonte. Se isto é válido, não faz parte do escopo deste artigo (embora um dia ainda colocarei todo meu ponto de vista aqui). Mas existem alguns problemas que estes blogs cometem. Detalhes que devem ser observados por todos eles (independentemente da visão de projeção do blog). Segue cinco pontos que devem ser avaliados:

  1. Sempre colocar a fonte: Já perdi a conta de quantas vezes eu, ao ler uma determinada notícia em um blog, abri uma nova aba no meu browser para poder conferir se a notícia é realmente verdadeira. Principalmente aqueles temas bem bizarros e de curiosidade. Não sei se é um medo de perder o visitante para o site fonte ou o que mais poderia ser, mas tem muito blog que não coloca. Mas é importantíssimo adicionar a fonte. Digo dois motivos: Além de transmitir mais confiança ao leitor, ainda existe o fato de que, caso a fonte tenha cometido um erro (e a notícia seja taxada como falsa), o blog não terá sua imagem abalada.
  2. Manter atualizado: Escolher por um blog de notícias é complicado. Principalmente se você é como eu que não tem muito tempo. Pois as notícias são constantes. Dia-a-dia novidades surgem. E, o blog tem que refletir isto. Assim, o blog tem que estar sempre atualizado.
  3. Tratar o leitor com inteligência: Assim como já discuti no texto anterior, o blog tem que procurar transmitir notícias que sejam realmente relevantes para o leitor. Aquela notícia sensacionalista, geralmente fútil, pode até gerar visita. Mas, em sua maioria, serão apenas visitantes pára-quedistas que lerão e nunca mais retornarão. Tratar o usuário com inteligência e respeito terá resultados sólidos por muito tempo.
  4. Responder comentários: O grande diferencial em ler uma notícia em um grande portal de notícias é que geralmente você apenas lê e só! Mesmo que se tenha algum espaço para comentário, você já viu algum jornalista respondendo teu comentário? Eu nunca vi. Esta é o principal diferencial da notícia no blog. Além de a notícia ter (ou pelo menos deveria ter) uma visão bem pessoal do fato, o espaço para comentário é importante para aproximar ainda mais o blogueiro do seu público. Mas nem sempre o autor preza por responder aos comentários. Perdendo assim, no meu ponto de vista, toda a caracterização do objetivo do blog.
  5. Textos sempre revisados: Assim como é inaceitável um jornalista que cometa erros gramaticais em seus textos, o blogueiro também deve buscar não cometê-los. Portanto, é importante sempre uma revisão de todo texto antes de publicar.

Se todo blog de notícia seguisse estas regras, teríamos uma blogosfera ainda mais forte e respeitada. Espero que este post acabe sendo uma pequena semente para um futuro melhor para este setor.

Para finalizar, segue uma charge bem humorada sobre um blogueiro sem foco. hehe
Fonte: Nadaver.com

25 de novembro de 2008

Estamos vivendo atualmente em um mundo que é tudo muito rápido. Aconteceu um simples festival de comidas do outro lado do mundo e já ficamos sabendo com pouquíssimo tempo de atraso. Fato este inimaginável até algumas décadas atrás. Em um tempo em que os jornais impressos assumiam a missão da difusão da informação. Informação esta que demorava dias e até semanas para chegar em nosso lar. Agora, não existe mais esta barreira. A um simples clique obtemos tudo o que queremos... mas, o que é realmente notícia?

Não sou estudante de jornalismo. Muito menos passo perto de especialista da área. Mas esta é uma pergunta que me instiga atualmente. Principalmente, no jornalismo da televisão. Vejo uma série de informações sendo comprimidas nestes espaços reservados. Sendo que, nem sempre, tais manchetes são realmente fundamentais para informação e formação do telespectador.

Pensemos nos jornais “policiais”. Será realmente importante que eu fique sabendo que aconteceu um assassinato bárbaro em Goiânia? Ou um seqüestro em Porto Alegre? Ou seja lá que barbárie for, que aconteceu tão longe daqui? Eu não entendo a finalidade. “Poxa! Que coisa. Esse mundo não tem jeito! Ok, vamos para a próxima notícia que vai me chocar!”. Lembro-me de ter ouvido do apresentador José Luiz Datena, em uma época que tinha paciência para assistir o programa dele, que a função de seu programa era de alertar as autoridades sobre o caos na cidade. Mas será que as autoridades não entenderam o recado ainda? Continuar exibindo todas estas matérias vai realmente modificar alguma coisa? Acredito que não. Desde a época do Aqui Agora do SBT, nada mudou.

Além de não ser relevante para você ficar 100% ciente de todas estas tragédias, existe uma série de outras matérias que poderiam ocupar o espaço. Quantas ONGs, neste exato momento, estão buscando espaço de divulgação para mostrar seus serviços. Dicas de economia financeira neste tempo oscilação da bolsa. Qualquer assunto que possa adicionar valor na vida das pessoas.

Não estou dizendo que devemos achar que estamos vivendo em um paraíso. A violência está aí. O que estou dizendo é que existem prioridades. Uma pessoa bem informada precisa buscar várias fontes de informação. Sendo estas com uma variedade de assuntos. Conhecimento este que pode ser aplicado no seu emprego, estudo, lar ou em uma descontraída roda de amigos. Na minha opinião, reservar tanto tempo para mostrar assaltos, seqüestros e assassinatos serve apenas para alimentar o lado sádico do ser humano. Que gosta de ver a desgraça alheia.

Isso sem falar nas notícias sem importância nenhuma. Uma manchete sobre um festival local da escócia onde pessoas saem fantasiadas e... sei lá... tacam frutas uma nas outras! Notícias neste nível. Aposto que você já viu várias durante sua vida. E, após alguns minutos, você se esquece delas! Por que será?

Eu poderia ficar aqui dando tantos exemplos sobre “notícias” que não cumprem com o objetivo que elas deveriam realmente realizar, mas não quero cansar você. Vou ficar por aqui. Mas deixo uma dica: informe-se sempre. Para adquirir conhecimento, se manter atualizado e para ter aquela deixa para uma conversa mais informal. Mas procure refinar suas fontes. Saiba distinguir entre o que realmente é relevante e o que não é. Utilize a internet para ajudar a explorar áreas que não ganharam tanto destaque no jornal da TV ou que fazem parte da sua área de atuação. Tendo na sua mente o que é notícia para você, os rendimentos serão bem melhores. Até mais.

Recado aos leitores: Na semana que vêm estarei terminando a semana de exames na faculdade. E finalmente poderei voltar a postar com mais freqüência no blog. Pois atualmente, estou bem cansado e sem tempo.

18 de novembro de 2008

Foram meses de uma larga cobertura mundial das eleições americanas. Propostas levantadas, acusações trocadas e muita ação de marketing, das mais variadas possíveis, foram alvos da atenção de todos nós. Mas o meu objetivo neste post não é avaliar a campanha americana, mas sim, mostrar como foi bem utilizado o recurso das redes sociais para divulgação dos ideais políticos e, até que ponto, estamos atrasados neste quesito.

Em recente postagem no blog do Tiago Dória, foi levantada a história de Chris Hughes, co-fundador do Facebook (a rede social, nos mesmos moldes do Orkut, que é a principal dos Estados Unidos), que foi convidado para planejar e organizar a campanha do presidente eleito Barack Obama. A forma como o eleitor foi convidado para acompanhar e interagir com todo o processo é louvável. Digno de realmente ser chamado de campanha 2.0. Alias, esta mobilização pré-eleição não terminou não! Segundo o blog do João S. Magalhães, foi criado um serviço que seria uma espécie de gabinete virtual. Este site é um espaço aberto para comentários e avaliação sobre a plataforma do governo. Se quiserem conhecer, o link é www.change.gov.

Se no hemisfério norte, o internauta está sendo bem respeitado, infelizmente, a realidade por aqui não foi bem assim. A quantidade de proibições impostas sobre os candidatos era enorme. Cada candidato tinha direito de registrar uma página pessoal junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). E só! Não poderia fazer divulgação em blogs, e-mail marketing, Second Live (estou citando pois faz parte do aviso do TSE. Eu pensei que este serviço tivesse morrido, mas...) e qualquer outro recurso on-line. Mais tarde, foi liberado a distribuição através do Youtube, devido a grande dificuldade de controle sobre todos os vídeos postados diariamente e, segundo eles, porque “a acessibilidade ao YouTube é ampla e irrestrita e funciona como uma complementação da página do candidato”. Hum... e blog não, né? Aproveitando, sobre isto, existe um ótimo comentário da Soninha Francine, ex-candidata à prefeitura de São Paulo este ano, durante o BraincastTV no mês passado: Um eleitor colocar seu apoio sobre determinado candidato no youtube (onde milhões de pessoas assistem) é permitido, porém, o candidato vincular este vídeo, feito pelo eleitor, em seu site (que provavelmente não terá nenhuma visitação) não pode!

É um absurdo. Toda esta falta de conhecimento sobre a internet poderia ser transformada em uma democracia muito mais firme e limpa. Proporcionando a verdadeira interação. Não aquele papo furado defendido pela TV digital, conforme já comentei neste blog. Tudo é uma questão de se estudar bem esta ferramenta digital. Colocar o eleitor realmente como ser pensante. Não vomitar todas aquelas propostas dos candidatos durante o horário eleitoral obrigatório. Alias, se o modelo americano está nos moldes da web 2.0, o brasileiro ainda se mostra como grandes pop-ups, com cor de fundo de doer os olhos, piscando a cada 10 segundos!

12 de novembro de 2008

Primeiramente, para os leitores do blog que não conhecem o site me permita apresentá-lo. O diHITT é um serviço de divulgação de notícias. Assim como vários outros serviços internacionais e nacionais, ele possui um sistema de ranking. Assim quanto mais popular for a notícia, melhor status ela ganha até chegar ao ponto de conseguir destaque na página principal do site. Mas o grande diferencial do diHITT é no fator social. Assim como todas as redes sociais, você pode criar um login com avatar e comentar notícias, adicionar amigos, mandar recados e, é claro, votar nas notícias favoritas. O ambiente entre os usuários é muito bom. Fica o meu convite para conhecer o serviço.

Agora vamos ao assunto mesmo deste tópico. Toda vez que vou enviar uma nova notícia ao site, sempre procuro fazer uma busca antes, para ter certeza de que esta não foi enviada ainda. Mas, assim como aconteceu comigo hoje, acontece ainda de haverem duplicatas (seja por dois usuários estarem enviando em momentos simultâneos ou simplesmente por falta de cuidado de dos iniciantes no serviço). Pensando nisto, tenho uma sugestão: Adicionar, durante o passo 3 do envio da notícia um campo com “notícias relacionadas”. Veja esta montagem que fiz para ilustrar.



Percebendo que existe uma notícia similar, o usuário abortará o envio. Assim, acredito eu, que o número de notícias duplicadas tenderá a cair. Pois, independente no aviso inicial no início do processo de postagem, será um aviso a mais.

Fazer esta pesquisa no banco de dados do diHITT para criar este campo “notícias relacionadas” não é complicado (eu não sou o Pablo, mas vou bancar a informação hehe). E, pelo que vejo, será de grande utilidade para a comunidade.

Queria ver a opinião dos usuários do diHITT. Comente aqui ou no próprio post do diHITT. Abraço a todos.

Atualizado 17/11/2008: O Pablo, criador do diHITT, já comentou. Ele gostou da idéia e já colocou na lista de futuras implementações. Portanto, muito obrigado a todos que ajudaram comentando e votando. Alias, o link do post do diHITT é este aqui.

9 de novembro de 2008

Neste final de semana, estava folheando algumas revistas antigas da SuperInteressante. Em uma destas, de setembro de 1993, tinha uma reportagem explicando como conectar-se a internet. Isto pode parecer até simples atualmente. Mas na época, era tudo novidade. Não tinha nada de trivial.

Baseado em alguns pontos interessantes desta reportagem, eu gostaria de fazer juntamente com você uma retrospectiva. Uma viagem nostálgica pela história da internet.

  1. “O acasalamento das duas máquinas (computador e telefone) exige a participação de uma terceira engenhoca chamada modem, que pode ser comprado em qualquer loja de informática brasileira a um custo que pode variar de 110 a alguns milhares de dólares, conforme a sofisticação do aparelho.” – Estava pesquisando aqui mas não encontrei a informação sobre qual poderia ser a velocidade de tais modems. Mas você consegue imaginar, né? Que bom que os preços caíram e a velocidade melhorou bastante!
  2. “A contrapartida dessas facilidade é o custo da tarifa telefônica e de alguns serviços especiais. Recomenda-se uma rigorosa vigilância do acesso dos adolescentes ao aparelho para evitar desagradáveis surpresas na conta telefônica no fim do mês.” – Para muita gente que migrou para a internet nos dias atuais isso até parece estranho. Mas com a internet discada este quesito era uma preocupação. Foi-se o tempo em que baixar um simples gif gastaria uma boa quantidade de tempo.
  3. “Para torná-la mais apetitosa, a Superinteressante... oferece no final deste artigo cupons que dão direito a um mês de acesso experimental grátis aos serviços. Basta preencher grátis e mandar pelo correio.” – Confesso que não cheguei a vivenciar este tempo. Mas lembro, muito bem, de uma época muito mais recente onde a UOL e outros portais distribuíam aqueles famosos CDs de instalação que davam acesso experimental aos internautas. Chegou uma certa hora que passou a ser incomodo receber estes CDs. Eu mesmo acredito que devo ter alguns guardados por aqui...
  4. “Como qualquer acessório do Windows, o Terminal é ativado com um duplo clique do mouse no ícone, no caso um telefone. A tela aparece depois do duplo clique no ícone seguido por um clique único em Configurações, na barra de comando no alto da tela.” – É até engraçado ver o linguajar didático das instruções acima. Mas para a época, tinha que ser assim (alias, pensando bem, minha mãe continua a me perguntar: é um ou dois clique aqui?).
  5. “O passo seguinte para os mais ousados é dar um pulinho nos Estados Unidos. Embora isso possa ser feito a partir do Terminal do Windows, a conta telefônica final seria exorbitante. Antes de mais nada ligue para a Embratel... e inscreva-se como sócio do REM-PAC, que lhe dará tarifas mais reduzidas nas ligações internacionais.” – Exatamente! Para conexões com o exterior existia uma tarifa diferenciada. Não é à toa o comentário do item dois.

Como podem ver, muita coisa mudou. Pra melhor! Portanto, antes de reclamar que o twitter está baleiando, lembre-se como seria sua navegação, 15 anos atrás!

5 de novembro de 2008







Eis uma grande notícia que recebi recentemente. Um projeto novo no Youtube tem como proposta traduzir as palestras do Ted.com. Para quem não conhece, este site é responsável por divulgar palestras de várias pessoas renomadas, em diferentes áreas do conhecimento, com altíssimo nível de qualidade. Palestrantes como Stephen Hawking, Steve Jobs, J. J. Abrams e Bill Clinton mostram a diversidade e qualidade dos nomes.

Eis o link para conhecer o projeto com algumas palestras já traduzidas: http://www.youtube.com/TedTalksPortugues. Fica a torcida para que o projeto faça sucesso e, assim, novas palestras passem a ser divulgadas. Eis uma dica minha de uma ótima entrevista com Johnny Lee, mostrando muita criatividade em adaptações com o controle do vídeo game Nintendo Wii. Veja aqui.

Recado aos leitores: Devido ao excesso de provas e trabalhos neste mês de novembro, estarei publicando menos posts do que gostaria. Mas espero manter a média de um por semana. Na segunda-feira, artigo novo no blog. Até lá!

31 de outubro de 2008

Das notícias mais comentadas pela internet nesses últimos dias foi, sem dúvida, sobre a tal planta blogueira. Para quem não ficou sabendo do caso, trata-se da planta, chamada Midori-san, que é utilizada em uma pesquisa da Universidade de Keio, Japão, na qual é captado, através de um sensor, sinais elétricos na folha da planta. As informações sobre reação à luz e ao toque das pessoas são transmitidos ao computador que, através de um algoritmo, traduz os estímulos em frases que são gravados no blog da planta (eis um link comentando a matéria). É incrível como uma simples plantinha acabou recebendo tanto espaço de divulgação. Será que algum outro blogueiro humano já recebeu tanta atenção assim?

Mas meu objetivo com este texto é outro. Queria analisar o blog gerado pela planta e comparar com os produzidos pelos humanos. Aliás, aproveito para deixar claro que este post não possui objetivo de criticar nem ofender ninguém. Portanto, antes de atirar as pedras, leiam o texto até o final e reflitam. Por favor!

Eis uma das frases geradas pela planta: "Hoje o dia estava lindo e pude pegar bastante sol... Me diverti muito hoje.". Hum... está mais para um comentário do twitter (só faltou a tag #eokiko). Você, caro leitor, acessaria diariamente o blog da plantinha? Além do fator curiosidade, não há razão nenhuma para constantes visitas. É apenas uma coisa de momento. Daqui a dois meses as pessoas já nem deverão se lembrar da pobre Midori-san. E, partindo deste ponto, aproveito para perguntar a você: o que você está digitando no seu blog/site que seja significante para seu crescimento? E no âmbito profissional, seu blog pode ser um diferencial?

Não há nada de errado em ter um blog de humor, entretenimento ou seja lá o que venha na tua cabeça. Mas é interessante separar um espaço, em algum lugar na internet, para que você possa usar como portfólio. Lugar este que mostre suas habilidades (em escrever, desenhar, cantar ou simplesmente para mostrar que você é uma pessoa antenada com o mundo). Como bem foi citado no recente post do Nando entitulado “Por que você tem um blog?”, no item 5 você encontra: “Divulgar um trabalho: Muitos querem divulgar seu trabalho e têm um blog justamente para facilitar a divulgação”.

Portanto, veja comigo estes quatro itens:

  • A Midori-san continuará a blogar mas nada de novo acontecerá pra ela no futuro. Mas contigo não precisa ser assim. Ao digitar um post, na qual possua sua identificação aberta a todos, lembre-se de pensar que tal texto pode te ajudar a mostrar suas qualidades a possíveis contratações. Você já tentou digitar seu nome no Google para ver o que aparece? Pois é, tem muitas empresas que fecham contratações com pesquisas assim. Será que pode aparecer algum link comprometedor? Portanto, crie uma imagem profissional no seu blog.
  • Assim como a planta só vive e, conseqüentemente, bloga devido ao ar ao seu redor, tem muita gente que só cria seus blogs pensando no faturamento do adsense. Lembre-se, são pouquíssimos os blogueiros que realmente vivem do faturamento de suas publicações. Portanto, privilegie a qualidade de seus posts.
  • A prática da digitação só te fará bem. Amadurecendo seu vocabulário e versatilidade de raciocínio.
  • Não faça como a planta blogueira que apenas transmite sinais de reflexo. Nada substancial. Ao enviar uma simples notícia, procure colocar um comentário, anexar uma notícia relacionada ou uma dica de link para complementar leitura. Isto é agregar valor ao seu trabalho.

Reflita sobre estes aspectos. Te garanto que seu blog crescerá, amadurecerá e dará bons frutos para teu futuro pessoal e profissional. Até mais.

28 de outubro de 2008

Sábado estava assistindo ao especial da MTV sobre sustentabilidade. Depois de ver todos os questionamentos e idéias levantadas, pensei: Está aí! Um bom assunto para tratar no blog. Mas... qual deverá ser o foco do meu texto? As áreas de atuação são muito diversificadas. Se for para tratar de modo geral ficará muito genérico. Então resolvi segmentar meu artigo apenas na área da internet: Como as empresas estão vendo este assunto.

Manter toda uma rede de servidores, espalhados pelo mundo inteiro, não é uma atividade nada fácil. E, é claro, que toda esta rede consome muita energia. Cerca de 61 trilhões de watts são gastos, só nos EUA, para manter todo este sistema de pé. E a tendência, caso mantivermos a situação como está, é que este número aumente muito. Portanto, várias empresas, de diversos ramos, têm colocado em sua pauta de discussão temas como este. Como disse Eric Schmidt, CEO do Google, quando comparava a crise financeira com este assunto: “Existe um problema de mesma escala relacionado à energia. Onde o Google poderá perfurar? Sou um cientista da computação e cientistas da computação adoram problemas de escala”. Alias, adorei este comentário pois, assim como Eric fez, eu também estou graduando em ciência da computação. E, realmente, este é um ramo muito interessante e com boas perspectivas futuras.

Por mais simples que pareça, muita energia é gasta em um simples MSN em modo ausente. Segundo reportagem da revista Superinteressante, através de pesquisas, a Microsoft percebeu que havia um desperdício, na casa dos 60%, de sua energia consumida em aplicações como esta. Embora não esteja acontecendo nenhuma espécie de interação por parte do usuário, os servidores continuam na ativa. Portanto, a solução da Microsoft foi diminuir a quantidade de máquinas que controlam o aplicativo.

Aliás, na mesma reportagem, citou-se a idéia de cientistas de diminuírem o trafego de dados trocados entre a rede. Os roteadores passariam a não mais ficar 100% funcionais. Apenas depois de uma certa quantidade de dados em espera, eles voltariam a entrar em operação e transmitir os dados. Segundo os cientistas, a velocidade de transmissão ficaria apenas alguns milésimos mais lentos.

E o resultado não é sentido apenas lá fora não. Várias empresas nacionais também tem se destacado quando o tema é sustentabilidade. Neste site existe uma lista de várias empresas com projetos no tema. São exemplos que deveriam ser olhados com respeito por todo mercado.

O Google tem buscado algumas propostas também. Este ano, a empresa já separou 45 milhões para financiar start-ups em estudos e planejamentos com tecnologias solar, eólica e geotérmica. Além disso, já montou centros de processamento de dados próximos a usinas hidrelétricas. Alias, este é um ponto interessante. Uma das formas de se conseguir energia é com a queima do carvão. Toneladas de CO2 são jogadas no meio ambiente desta forma. Esta é uma das razões para a procura de novas formas de produção de energia.

Continuando ainda no Google, recentemente a empresa fez um anuncio interessante. O projeto se chama Google Night. Olhando superficialmente, parece ser o mesmo serviço do Google com a única diferença no fundo escuro da tela. Mas, segundo as pesquisas da empresa, monitores, principalmente os de CRT, tendem a gerar uma economia de energia na faixa de 20% comparada com o uso do fundo branco. Segundo o site do projeto, a versão preta do buscador economizaria 750 Megawaltt. Energia esta que seria suficiente para atender 600 mil domicílios.

São projetos como estes que podemos ver uma boa esperança para o futuro da internet. É esperar para ver. Agora, com licença, que irei desligar meu MSN, pois esqueci ele ligado enquanto digitava este artigo.

24 de outubro de 2008

Retornando as dicas de produtividade. Nesta parte, falarei não apenas de serviços essenciais para adquirir maior volume de informações mas, também, sobre o bom uso de ferramentas já conhecidas por todos. Então, sem delongas, vamos as novas dicas.

5) E-mail:
Esta é uma ferramenta indispensável na gerência de atividades de todo internauta. E, como tal, possui várias opções interessantes para uma maior produtividade do usuário. Portanto, eis algumas dicas:

  • O grande espaço de armazenamento disponível é uma ótima oportunidade para utilizar como backup. Fotos, artigos e todo arquivo importante para você pode ser salvo. Poupar espaço em seu HD é sempre interessante.
  • Criar tags (marcadores) sobre vários assuntos de seu interesse. Por exemplo, criar a tag “serviço” e armazenar todos os e-mails relacionados lá. Esta estratégia é importante em casos de pesquisa, tornando a procura por determinado item bem mais prática.
  • Assinar newsletters também gera produtividade. Escolher a opção de receber os informativos de seu site favorito diretamente de seu e-mail. Verificar disponibilidade no site desejado.
  • Reservar um horário do dia para ler e responder seus e-mails. Verificar, a toda hora, se existe novidade na caixa de entrada pode gerar perda de tempo. Tirar a atenção de sua atividade para responder a um e-mail é uma péssima idéia. Escolha um tempo especial para tal.

6) Podcast:
Nas minhas “viagens” de bicicleta casa-universidade-casa eu geralmente gasto 50 minutos com ida e volta. Seria um grande desperdício de tempo se não fosse meu inseparável MP3 player. Mas, geralmente, não para ouvir música, mas sim, ouvir um bom podcast. Para quem não conhece, podcast é um formato de áudio que qualquer um pode gravar, bastando apenas ter um microfone em seu computador, e enviar para a internet. Diversos assuntos estão a disposição: tecnologia, cinema, dicas para carreira profissional, notícias e até uma conversa descompromissada para relaxar. Experimente conhecer alguns. Alias, está rolando o prêmio podcast 2008. É uma boa oportunidade para conhecer, dentre as várias alternativas de temas, um que mais te agrade. Te garanto que será bem produtivo!

7) Gerenciador de download:
Mas se você vai passar a baixar podcasts na internet, será interessante uma ferramenta para gerenciar o download (para evitar imprevistos de cair à conexão e perder tudo que já foi baixado). Nesta linha de ferramentas existem várias opções. Eu, pessoalmente, utilizo o GetRight.

8) MSN:
Dos mensageiros eletrônicos, o de maior aceitação no Brasil é o MSN. Mandar aquele recado para um cliente ou simples bater um papo com aquele amigo que você não encontra a um bom tempo, são ações que podem ser produtivas ou não. Depende de como será utilizado. Então, eis algumas dicas:
  • Deixe bem claro, para você mesmo, de que perder o foco sobre sua atividade para atender um recado descompromissado no MSN, poderá ser desastroso diante do planejamento de seu dia. Portanto, durante ações de trabalho, desative o aplicativo.
  • Devido a pouca necessidade de banda de conexão, este programa pode ser muito útil. Reunir todos os membros da equipe e fazer uma discussão coletiva é perfeitamente eficiente. Mas, lembre de modelar as conversas paralelas!
  • Precisa enviar uma foto ou documento do Word para uma pessoa? Envie pelo MSN mesmo. A troca de aplicações entre seus contatos torna tudo muito ágil.

Bom, são estas dicas que me vieram à cabeça. Existem muitas outras, mas vamos ficar por aqui senão ficará muito cansativo. Se você ficou com alguma dúvida ou gostaria de uma sugestão mais específica sobre algum item, deixe um comentário neste post ou envie um e-mail. Terei o maior prazer em responder. Até a próxima!

18 de outubro de 2008

Tempo atrás, estava relembrando de como era a internet para mim a sete anos atrás. Quando comecei a navegar na internet, tudo era novo, diferente e surpreendente. Porém, com duas horas vasculhando a web, não adquiria nem 10% da informação que recebo hoje. A web mudou? Sim, bastante. Mas o grande diferencial foi minha mudança de como encarar a internet. Gostaria de deixar algumas dicas, principalmente para os iniciantes na rede, de como conseguir ser produtivo utilizando a velocidade mínima de conexão. Estarei dividindo este tema em dois post. Portanto, aguarde! Em breve, a segunda parte.

A atual internet é muito rica em opções aos internautas. Infelizmente, nem todos os recursos são acessíveis para conexões mais fracas. Serviços como blip.fm ou Google lively estão incluídos nesta lista. Mas isto não é razão para se desesperar. Lembre-se: ninguém consegue, nem conseguirá, aproveitar todos os recursos da internet! E, por mais engraçado que pareça, quanto maior o número de serviços utilizados, menor a produtividade final. A questão é: encontrar o ponto de saturação de informação que a sua conexão te permite absorver. O nosso tempo está custando cada vez mais caro. Saber gerenciar seu tempo na internet fará uma incrível diferença em sua vida. Então, que tal algumas dicas? Vamos a elas!

1) Plano de telefone:
Geralmente as empresas telefônicas possuem algum pacote especial para internet. Procure uma opção que permita acesso ilimitado, a qualquer momento do dia. Pacotes com limites de acessos não são eficientes. Pagar um pouco a mais para ter esta liberdade é fundamental.

2) Agregador de feeds:
A ferramenta mais produtiva que conheço, principalmente para usuários de internet discada, é o leitor de feeds. Se você não sabe do que se trata, veja o seguinte exemplo: Você tem 10 sites favoritos. Como acompanhar eles sem ter que visitar todos eles a cada conexão? Adicionando o feed do site ao seu agregador. Este feed geralmente é indicado por RSS. Como este que você pode ver à direita do meu blog. Copie o endereço do link que está nele, e cole no seu leitor. Alias, eu recomendo o Google reader. É gratuito e simples de usar. Basta apenas ter uma conta no Google.

Eis as grandes vantagens de utilizar este serviço:

  • Poder acessar todos seus sites favoritos a partir de um único site é muito eficiente.
  • Cada novidade em seu site favorito é indicada. Acabou o problema de ter que acessar o site para saber se foi atualizado.
  • As atualizações de blogs carregam apenas os textos e imagens referentes ao post. Não carrega-se os banners de parceiros e publicidades. Isto é de grande ajuda para conexões discadas.
3) Google gears:
Uma ferramenta que pode ser útil para ser utilizada juntamente com o reader é o Google gears. Este aplicativo, após ter sido instalado, permite que você acesse páginas da internet de modo off-line. Está com pouco tempo para ler as notícias do seu feed? Faça a solicitação para tornar disponível off-line. O programa fará o download de todo o conteúdo permitindo, assim, ler mais tarde, mesmo sem conexão. A necessidade de se desconectar para poder utilizar o telefone é normal. Esta ferramenta acaba sendo uma mão na roda nestas horas.

4) Navegadores alternativos:
Embora o Internet Explorer seja o grande líder na disputa entre browsers na internet, ele não é o único. Alias, para a internet discada, ele acaba não sendo a melhor escolha. Lentidão no carregamento das páginas e a grande sobrecarga na utilização da memória do computador são pontos negativos que vários especialistas apontam. Portanto, experimente novas opções! Veja a explicação de três opções:
  • Opera: navegador muito leve e rápido. Possui várias ferramentas interessantes que vão desde de mudar o visual do browser até integrar novas ferramentas de trabalho.
  • Google chrome: atualmente, considerado o mais rápido navegador. Com visual simples, ele tem conquistado muitos adeptos. Mas vale lembrar: ele ainda está na versão beta, portanto, possui alguns problemas a serem resolvidos. Mas vale a pena o teste.
  • Firefox: navegador de código aberto de grande respeito na web. A grande aceitação gerou muitas aplicações feitas por uma comunidade enorme de usuários. Feito este que tem mantido este aplicativo a frente de seus concorrentes. Na próxima atualização, um novo aprimoramento promete tomar novamente o posto de navegador mais rápido do mundo.
Bom, vou ficar por aqui. Mas volto a lembrar que no próximo post continuarei com outras dicas. Até mais!

12 de outubro de 2008








Hora do almoço. Sento-me no sofá para assistir aos gols da rodada. Independente do resultado de meu time, este é um momento que deveria ser de prazer para todo amante de futebol. Seria. Mas tem algo que sempre me tira do sério: as propagandas da tecnomania. Do nada, sem conexão com o assunto, surge aquele vendedor chato falando. Vendendo seu produto com o mesmo texto de sempre. Com os mesmos argumentos. Basicamente, um “horário político obrigatório”... com suas devidas diferenças, é claro.

Primeiramente, não pense que meu objetivo com este post seja para falar mal, de forma específica, desta empresa. Citei o nome dela apenas como um exemplo. Quero tratar, de forma generalizada, sobre todas as propagandas de “merchan” que atuam de forma similar. Empresas que não conseguem tratar o seu cliente com o devido respeito e carinho.

Creme de cabelo, crédito bancário, produto alimentício, aparelhos de ginásticas e tudo mais que a mente humana pode imaginar. É incrível como um publicitário, se é que foi consultado algum, permite a interação de um produto com tanta frieza com o cliente. O rompimento abrupto da programação normal para a propaganda gera um clima de desapontamento para quem assiste. Quantas vezes, ao estar assistindo um programa de humor, todo o clima de alegria se desfaz ao aparecer uma dessas campanhas flash. É incrível como não se percebe isso. Ou será que isso só afeta a mim?

Na segunda-feira, li o ótimo artigo de Eco Moliterno sobre mudança de foco na propaganda. A interrupção de uma determinada ação, solicitando atenção do cliente, não é nada eficiente. Nem sempre estamos dispostos a tal. Conseqüentemente, não gera a comunicação. Alias digo mais: gera antipatia. E isso é muito prejudicial à imagem do produto.

Mas você deve estar se perguntando: mas se este esquema de venda é tão ruim assim, por que é que eles continuam com esta técnica? Porque, de alguma forma, gera renda. Campanhas promocionais (apenas disponíveis para os 50.000 primeiros que ligarem! Ligue, antes que as linhas congestionem!) e diversas formas de pagamento e de parcelamento são um grande atrativo para as diversas classes de clientes. Porém, estas qualidades para atrair consumidores não justificam a forma como a mensagem é passada. Quantas lojas que, embora ofereçam bons produtos e preços chamativos, perdem clientes por péssimos atendimentos. Como diria Fábio Azevedo: "Para vender com ética, primeiro, venda para você mesmo, depois compre de você mesmo, se você ficar satisfeito, estará no caminho”.

Para finalizar, deixo um recado para empresas com campanhas do gênero: Ao elaborarem uma propaganda, pensem melhor no cliente. Elaborem formas melhores de divulgação de seu produto. Formas estas menos invasivas. As melhores publicidades são as que conseguem envolver o público de forma mais natural. Permitindo o envolvimento, interação e curiosidade sobre a marca. Aliás, novas formas de mídia estão aí. Por que não gerar um olhar com carinho para elas? Fica a dica! Pois neste formato atual, já encheu.

3 de outubro de 2008

Em 1999, iniciaram-se as discussões sobre a elaboração da TV digital no país. Nove anos se passaram e agora esta tecnologia está sendo implementada em algumas partes do território brasileiro. A previsão do governo é que, até o final de 2009, todas capitais estejam preparadas para o novo formato. Para atingir todo o país, muito mais. A pergunta que faço aos senhores é: será todo este investimento realmente necessário?

Pesquisa da revista Info do dia 24 de Setembro de 2007 aponta que: “Internet ultrapassa TV na preferência dos jovens”. Esta é uma tendência mundial. O Brasil é um dos países em que seu internauta passa mais tempo conectado. Fatores estes que são reflexos da queda dos preços, facilidades nos financiamentos e diminuição no preço da banda larga (embora este quem vos escreve ainda estar preso aos 56 Kbps). Diante deste novo cenário nacional, será mesmo que vale todo este investimento neste novo padrão?

Terça-feira passada, pude assistir a palestra do Dr. João Benedito dos Santos Jr, da PUC minas, durante o I Simpósio de Computação da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). O tema da palestra era “Implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre: Evolução, Implantação e Perspectivas”. Embora curta, foi uma ótima palestra. Explicações sobre o funcionamento, dificuldades de implementação nacional, diferenças de padrões, preços de set-up box e o futuro do ginga foram temas da palestra. Segundo o palestrante, um receptor, com recurso de interação, não seria possível ser produzido por menos de R$ 800,00, devido ao grau de complexidade do equipamento. Portanto, se você acreditou nas afirmações do governo sobre o preço do decodificador, saiba: aquele valor corresponde aos modelos mais simples! Deixando de lado o recurso que, teoricamente, seria o mais revolucionário no projeto.

Aliás, ainda não foi definido quem será o provedor de serviço interativo. Qual é a função deste? Digamos que seja implementado um sistema de interatividade durante as transmissões de futebol da Rede Globo. Ao utilizar o controle remoto para responder uma enquete, os dados não serão repassados diretamente para a o canal, mas sim para uma empresa que ficará responsável por todo o processo de interatividade. Sem este meio, também não há interação.

Diante deste quadro, fico pensando: Por que não investir na qualidade e ampliação da internet no Brasil? Afinal, toda esta “interação” já está disponível na rede. Por que das aspas? Pois esta pseudo-interação reflete os moldes da web 1.0 (na verdade, inferior até!). A interação do usuário é mínima. Sem emoção, envolvimento. Não possui valor agregado!

Paremos de olhar as sombras das paredes! Platão já alertou sobre isso muito tempo atrás. Somente com o governo mudando o foco da prioridade de investimento, que consigo ver uma real inovação para a sociedade. Não seria melhor?

22 de setembro de 2008

Recentemente, li uma entrevista polêmica na revista Superinteressante com o professor Mark Bauerlein, da Universidade de Emory. Escritor do livro The Dumbest Generation, ele acredita que a atual geração, com menos de 30 anos de idade, é a mais estúpida da história. Jovens, cada vez mais envolvidos com as tecnologias da modernidade, acabam perdendo muito tempo em futilidades sociais(Orkut, MSN, celulares). A falta leitura de qualidade, diálogo com os pais (envolvimento apenas com pessoas de mesma idade) e tempo gasto em isolamento em seus quartos geram garotos cada vez mais ignorantes, inexperientes e egoístas.

Embora concorde com alguns pontos apontados pelo professor, não dá para entrar em total acordo com ele. Gostaria de colocar aqui meu ponto de vista sobre os 4 pontos que, segundo ele, fazem a internet piorar a inteligência dos jovens:

Curiosidade intelectual: Se for para falar de uma forma generalizada, nada justa é claro, poderíamos dizer que a juventude deste século passa muito tempo na frente do computador, a da década de 90 em frente da TV, a da década de 80 nos fliperamas, a de 70, sei lá, drogas e rock’n roll. Toda a geração possui sua característica. E, mesmo assim, não deixamos de produzir grandes representantes empreendedores, políticos, educadores, etc.

Como foi bem dito por Bauerlin mesmo, o problema não é tecnologia, e sim como a pessoa a utiliza. Tudo nesta vida são fases. O que é moda agora, não o será amanhã. Agora para uma adolescente pode ser divertido gastar um bom tempo de sua tarde lendo e escrevendo scraps no Orkut, mas chegará uma hora que as responsabilidades chegam e prioridades se levantam. E a necessidade por informação, mais complexa, brotam em sua vida. Tudo no seu devido tempo.

Conhecimento histórico: Um ponto interessante da entrevista foi o seguinte comentário: “estudamos dom Pedro 2º só para saber quando ele nasceu, as coisas que ele fez e o ano em que morreu? Ou estudamos figuras históricas como essa para desenvolver idéias sobre caráter, honra, inteligência e moral?”.

Concordo plenamente! Porém, convenhamos, a responsabilidade sobre esta situação não cabe a geração Y, mas sim a metodologia utilizada nas escolas. É assim que a matéria é repassada para o aluno. Não me lembro de discussões neste nível durante minha graduação. E, acredito sim, seria muito bom para expandir as idéias.

Consciência cívica: A falta de diálogo e, conseqüentemente, a transmissão de valores entre as gerações são resultados da ausência de tempo para se separar com a família. Trabalhos nos consomem cada vez mais tempo, uma necessidade absurda por necessidade de se manter, a cada segundo, sempre bem informado, entre outras razões. Estas sim, são razões pela falta de comunicação vertical. Não a internet.

Hábitos de leitura: Depois de minha saída da rede social mais popular do Brasil, reconheço que mantive muito preconceito sobre a razão de existir desta. Baixa produtividade gerada, baixo nível de conhecimentos proporcionados, etc. Mas tem algo que não posso deixar de reconhecer: elas estão praticando a leitura. Deixar seu estado total inatividade diante da televisão para interagirem, já é um avanço. E, digo mais, a distribuição de conteúdo em uma simples conversa, gera uma curiosidade nas pessoas por novas experiências que a internet pode prover.

Portanto, no meu ponto de vista, tudo é uma questão de momento. O crescimento intelectual e social dos usuários passa por estágios. Não se cria, por exemplo, interesse de ler um livro clássico do nada. O hábito da leitura é constantemente aprimorado com a freqüência nesta. Falo por experiência própria!

14 de janeiro de 2008

Olá visitante.

Meu nome é Kleber Anderson. Sou de Itajubá/MG.

O objetivo deste blog pessoal será de discutir mais a fundo algumas notícias, matérias e eventos ligados à tecnologia, games, programação, marketing, produtividade e qualquer outro tópico que me venha à mente.

O foco deste blog está bem definido na frase abaixo do título: "Mais do que informação: Opinião". Explico-me: produzir informação é muito fácil. Existem várias fontes de notícias. Independente da forma como a matéria for postada em diferentes blogs, o assunto é o mesmo. Agora, colocar opinião sobre este determinado artigo é algo único do escritor. Exige muito mais de raciocínio, didática e conceito.

Será este tipo de opinião que você, caro leitor, encontrará aqui! Aliás, a expressão "caro leitor" é bem típica de mídia impressa. Antes de tudo, procurarei transcrever meus textos com profissionalismo, porém, com muito bom humor. Espero que seja do teu agrado!

Fico por aqui. Tendo alguma sugestão, crítica ou elogio, envie-me um e-mail: tecnoideias@gmail.com

Abraço.