Veja meus artigos destacados:

26 de agosto de 2009

Lembro-me muito bem da primeira vez que vi uma revista tentando um recurso diferente para chamar atenção. Em Maio de 1997, chegou à minha casa a nova edição da revista Super Interessante, com a curiosa descrição: “Cheire esta revista”. Constrangimento a parte, aproximei-me da revista e pude sentir um cheiro de banana exalar da folha. Eu não consegui encontrar essa edição para colocar exatamente a descrição, mas lembro que eles utilizaram uma técnica de impressão de micro partículas com a fragrância da fruta.

Por mais simples que este recurso pareça ser, o resultado final foi, na minha opinião, bem legal. Foi um diferencial. De lá pra cá, novos recursos tem sido lançados para captar a atenção do leitor. Com novas idéias. Novas tecnologias. Ainda bem, pois, ficar na mesma estratégia do olfato, não daria muito certo.


Uma técnica que tem ganhado novas adesões é a Realidade Aumentada. Apontar a revista para a webcam e ver uma projeção tridimensional na tela do computador, além de estar cada vez mais comum, tem dado certo. Recentemente, as revistas Veja e a Trip fizeram um exemplo em baixa e alta qualidade, respectivamente.

Em Outubro do ano passado, a revista Esquire colocou na capa de sua edição a primeira tentativa de movimento em uma folha. Sob uma filosofia, digamos, AlbertoRobertica, ela destacou o seguinte dizer: “O século 21 começou agora”. O resultado você pode ver abaixo:



Tirando a publicidade gratuita que a revista ganhou, o recurso acabou não sendo bem recebido. Além de não contribuir com o conteúdo da revista, gerou apenas poluição visual. Ficou parecendo um banner em GIF bem simples. Como diria o Brϋno: isso é tão 1995.

Semana passada, surgiu a última novidade: reprodução de vídeo na revista Entertainment Weekly. Uma campanha da Pepsi sobre as novas atrações do canal americano CBS (com a apresentação do ótimo Jim Parsons). De uma olhada no resultado final:



Segundo a Wired, o anuncio é um tanto barulhento e não tem controle de som. Ou seja: é para ter o efeito Plantão da TV Globo. Convenhamos: para quem não saiba do recurso, deve ser uma grata surpresa. Não a nível Ninendo 64, é claro.

Como novidade, esse recurso é válido. Como o Carlos Merigo bem comentou: Mas o que importa mesmo para a Pepsi é poder dizer: “o primeiro anúncio de revista com vídeo do mundo”.

Infelizmente, ainda estamos longe do fictício E-paper do USA Today mostrado em Minority Report e da visão da Microsoft para 2019. Esta sim, uma revolução de verdade. Mas, enquanto isso, estas pequenas inovações são bem vindas.

20 de agosto de 2009

No final do século passado, eu tive meu momento “geração MTV”. Passei bastante tempo assistindo aquela salada de fruta musical. De Onibusfobia à Pretty Fly (for a white guy). Das tentativas de discussão de Cazé Peçanha no saudoso Teleguiado até as futilidades do bizarro Garganta e Torcicolo. Foi um curto período de vida, mas o suficiente para conhecer seu poder de influência.

De lá pra cá, muita coisa mudou na grade de programação do canal porém um detalhe ainda persiste: por mais influência que o canal tenha sobre o público jovem, o canal não consegue obter um grande ibope junto ao público e as demais mídias. Com a exceção de um dia: a entrega dos prêmios VMB (Video Music Bawards). Com um alto investimento na estrutura do evento, a MTV Brasil recebe cantores, atores, atletas, comediantes e qualquer outro profissional que possa interessar a seu público. Ou não.

Com a intenção original de premiar os melhores nomes da música nacional (entenda isso como você quiser), os prêmios tiveram que mudar com o passar do tempo. Refletindo as mesmas mudanças da programação da TV, foram criadas novas categorias. Muitas delas ligadas à internet. Uma das novidades da premiação deste ano é: Melhor Twitter do ano.


Boa parte dos indicados não foram bem aceitos pelos próprios usuários do Twitter (você pode ver a lista neste link). Além da categoria ser tão relevante quanto o Fala Que Eu Te Escuto, os indicados são tão fracos quanto os argumentos de defesa da Rede Record. Mas... o objetivo principal deste texto não é julgar o mérito das indicações das micro-celebridades: Danilo Gentili, MariMoon e do Marcos Mion. Eles estão dentro do que se estipula ser a audiência do canal. O problema são os outros dois concorrentes.

É de conhecimento público que, tanto a Twittess quanto o Mano Menezes, só conseguiram a atual quantidade de seguidores graças aos tão criticados scripts. No caso do Twitter do técnico do Corinthians, o uso foi mais baixo: criando perfis falsos somente para segui-lo e aumentar seu “status de relevância”. Existem vários textos comentando o ocorrido (como este).

Mas este caso, que até pouco tempo atrás era apenas criticado, agora chegou a um novo patamar: os “silicones de Twitter” passaram a render prêmios! O serviço não serve apenas para publicar o que se pensa, ele pode oferecer fama se você for bem seguido!

O problema agora é que a busca por estes tais scripts irá aumentar. Se alguém ainda tinha dúvida sobre a Orkutização do Twitter, espere os novos capítulos. A busca pela maior visualização será buscada não apenas por usuários conhecedores do português: uma invasão de especialistas na fina arte do miguxês, tentando levar, à toda face da Terra, suas boas novas também virão. Os usuários normais sentirão na pele o que as Salsas fazem com a Juliana Sardinha.

Se os criadores do Twitter já estão tendo dificuldade de manter o serviço no ar pelo enorme crescimento de acessos, com certeza a situação não ficará melhor com o crescimento do interesse por essas técnicas alternativas de crescimento. A indicação para a premiação foi um grande erro da MTV. Se fosse para mensurar essa vergonha em uma escala, eu diria: NX.

Atualizando: O holofote em cima dos scripts já deu sua primeira conseqüência. Novo perfil falso: scripttes. Com direito a campanha.

Tirinha: Nadaver

13 de agosto de 2009

Se o mundo vai acabar mesmo em 2012, como a Darcy Mendes comentou em um dos meus últimos posts, isso é algo que eu não posso afirmar. Uma coisa é certa: a tecnologia pode tornar este sonho em realidade! É incrível como, constantemente, me surpreendo com o “avanço” militar mundial. Tentando utilizar o que há de mais moderno na tecnologia para resolver problemas que a racionalidade diplomática não consegue (esta sim, ainda atrasada). Pois é, duas características de interesse ao ser humano que não evoluíram em sincronia. A velha mentalidade: “A maioria respeita o distintivo, todos respeitam a arma” ainda está ativa. E, infelizmente, não vejo uma melhora a curto prazo.

Armas surpreendentes do exército americano: recente artigo do ótimo blog Tecnodatum mostra alguns dos mais novos brinquedinhos dos militares ianques. De armas laser às Nanobombas. Instrumentos fascinantes que gostaríamos de manter em nossos consoles de vídeo-game.

Como diz o artigo, a guerra fria 2.0 está aí. Mas sabe o que é mais assustador de tudo isso? Estes são os protótipos ou produtos finais divulgados. Ou seja, existem coisas bem mais assustadoras sendo desenvolvidas neste exato momento! Onde será que vamos chegar?


Tirando alguns inventos que são feitos pensando no bem da humanidade, sem maldade no coração e que, no fim das contas, acaba levando a um profundo arrependimento para o criador, existem algumas invenções que dá vontade de chegar para o responsável, dar um tapinha nas costas e perguntar: “mas e aí? Por que causa, motivo, razão e circunstância você está criando isso?”.

Em uma notícia da Super Interessante deste mês (que alias, está com um novo design excelente!) fala sobre o futuro das roupas invisíveis. Tecido composto de ouro e plástico capaz de deformar a luz, evitando assim que os raios reflitam e se encaminhem ao olho de um observador. Como os cientistas comentaram: “Teoricamente, é possível”. OK... não duvido de nada. Mas a questão é: tirando o uso malicioso, não vejo uma real função para tal. Você conseguiria me dizer uma?

Como eu já comentei no post sobre a Inteligência Artificial do mal, se os cientistas não tiverem bom senso nas suas pesquisas, só Deus sabe onde iremos parar. O poder de fazer idiotices, nós temos! Faz parte da natureza humana. Seja você rico ou pobre. Pessoa comum ou influente.

10 de agosto de 2009

Faz parte da natureza humana: quando mais se têm mais se quer. Notoriedade, riqueza e influência são graças advindas da conquista do poder. O santo graal dos Gollum de espírito. Além destes pontos, geralmente se desperta outro desejo: o de fazer seus opositores se calarem. Antigamente tinha que ser fisicamente mesmo, mas agora até um simples pedaço de papel já é suficiente. Basta ter a assinatura correta.

Recentemente o blogueiro Alberto Murray Neto foi denunciado pelo promotor Alexandre Murilo Graça por colocar uma imagem em seu blog do Cristo Redentor com colete e armado. Na matéria do Jornal (que pode ser acessada por este link), a acusação foi que ele “escarneceu publicamente e vilipendiou objeto de culto religioso”. Agora ele esta sujeito a pegar um ano de prisão.

Se fosse apenas por esta acusação, não teria muita razão a punição (mesmo porque este não foi o objetivo da imagem). Afinal, como disse o jornalista Juca Kfouri, existem muitas imagens na internet no mesmo sentido. Uma busca simples no Google Imagens por “Cristo redentor charge” pode comprovar. Ainda mais que, como argumenta o blogueiro, ele não fez a charge. Simplesmente pegou uma entra várias que existem pela rede (depoimento dele aqui).

Mas a história não acaba aqui. Como você pode estar imaginando: o buraco é mais embaixo. Pois é, o blog do Alberto possui várias criticas à candidatura do Rio de Janeiro para os jogos Olímpicos de 2016. Juntando provas das irregularidades (incluindo detalhes do Pan Americano no Rio). Colocando em dúvida a administração do Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB. Qual a dedução mais lógica que chegamos: a questão na mesa não é bem a exposição pejorativa do símbolo religioso, mas uma tentativa de calar uma voz que pode atrapalhar a campanha da cidade.

Não sei em outros lugares do Brasil, mas aqui em Minas Gerais, a imagem que nos é passada do Rio de Janeiro é muito ruim. Tenho certeza que no resto do mundo a situação não é muito melhor. A garota de Ipanema envelheceu, já não é mais a mesma.

A questão é: tentar impedir que um blog fale sobre as mazelas da cidade, não é nem de perto a melhor solução. Qual foi o verdadeiro resultado obtido com a tentativa de censura? Mais publicidade para as denúncias! Talvez alcance âmbito internacional. Ou seja: o tiro saiu pela culatra, virou bala perdida e pode fazer uma vítima.

Não estou aqui para fazer campanha nem contra nem a favor da candidatura do Rio de Janeiro. Não é objetivo deste texto. Queria conversar sobre esses casos clássicos de, digamos, atitudes mal planejadas. Quando a censura tenta ser sutil mas acaba explodindo estilhaços para tudo quanto é lado.

Este caso me lembrou à polêmica de 2002, com o protesto do secretário de turismo do Rio de Janeiro sobre o episódio dos Simpsons em que família veio ao Brasil. Um episódio ácido, fantasioso e muito engraçado que só conseguiu a grande divulgação mundial graças à postura protecionista do político (digo mais, a família de Springfield ganhou fôlego de continuar no ar graças à divulgação na mídia). Cenas que poderiam ter passado batido na história, acabaram se virando contra a imagem do Brasil. De satirizados para ridicularizados. Não aprendendo, a história se repete.


Outros casos de tentativa de bloqueio que também tiveram o resultado reverso:

  • Quando o jogo Carmageddon (muito mal feito, diga-se de passagem) teve sua distribuição proibida nacionalmente por seu “alto teor de violência”, a curiosidade de instaurou e a procura pelo jogo aumentou. Tal como aconteceu com o Counter Strike.
  • Com a petição pela retirada do Youtube do ar por causa do vídeo intimo da Daniela Cicarelli, o que vimos foi, além do irresponsável pedido, todos ficarem curiosos com as safadezas da apresentadora.
  • Provedores de internet do Reino Unido que, para censurar um artigo do Wikipedia, acabaram bloqueando todo o serviço. E ainda promoveram a tal imagem da menor de idade.
Todos eles, casos em que poderiam passar por despercebido por muita gente. Bastava deixar o tempo passar. Mas não! Quanto mais se mexe na bosta, mais ela fede.

Por falar nisso, muitos políticos dominam o “efeito tempo”. Sabem ficar calados no momento correto. Para uma nação que não se importa com a história, fica fácil se envolver em falcatruas, se enriquecer com o dinheiro público, se afastar para não ser cassado e, quando a poeira abaixar, voltar com totais chances de reeleição.

Felizmente o Alberto não se calou. Continuou sua missão. Denunciando super faturamentos. Cobrando respostas. Sem ligar para o que dizem ser imoral. Calar a verdade é que é indecente. O fato desta nação ser em sua maioria cristã, não quer dizer que temos que ficar de olhos fechados, orando e perdoando nossos “filhos pródigos”.

6 de agosto de 2009


Quem lê minhas mensagens no Twitter sabe que eu acompanho várias séries americanas. Recentemente terminei de assistir a ótima primeira temporada de Fringe. O seu criador, J. J. Abrams (criador de Lost e Alias), sabe muito bem como apresentar a “mistery box” para os telespectadores (se fosse o Sr K, ele teria chamado de “a balinha”). Além dos casos intrigantes, outra coisa que me chama atenção: os “vilões” (entre aspas pois não dá para confiar em ninguém neste seriado). Se você possui uma mente doentia e quer dominar o mundo, você deve se especializar na área de Inteligência Artificial!

O futuro não é lá dos melhores: ser procurado em vários estados, acabar o resto de sua vida em uma instituição psiquiátrica ou até ser alvo de sua própria cria fazem parte dos riscos. Mas, aparentemente, o ego fala mais alto. Ter o nome imortalizado para todo o sempre na cultura da raça robótica, não tem preço (sim robótica, porque nesta altura os homens já foram subjugados).

Quem dera fosse, mas este tipo de personagem não é exclusividade de Fringe. Várias obras de ficção, seja em tom profético ou apenas por caráter sádico, sempre nos remetem a esta figura bizarra: o cientista louco, com seu cabelo despenteado, olhar fixo e o inconfundível jaleco (caramba... eu descrevi o Beakman!). Uma descrição visual estereotipada dos verdadeiros cientistas (se bem que eu conheço alguns professores que... bom... deixa pra lá). Mas a questão é: será que existem profissionais neste ramo trabalhando com a mesma mentalidade de alguns dirigentes mundiais?

Espero que não, afinal, não só a inteligência como também a estupidez artificial é desenvolvida. Esta sim, aprimorada por anos e anos de experiência humana em guerras. Moldada pelos corações frios, insensíveis e gananciosos dos “homens”. Estes que, na época da Guerra fria, chegaram a criar bombas atômicas capazes de destruir o planeta dezenas de vezes (melomaníaco é pouco!).

Mas e os robôs? Obra desta inteligência artificial, eles foram criados e re-criados em exaustão nos filmes e séries. Muitos deles, bonzinhos: faxineiros (Super Vick, Rose, Andrew e Wall-E), companheiros íntimos (Gigolo Joe), beberrões (Bender!!!) ou simplesmente criados para serem companheiros (David, Sonny e C3-PO). Mas, do outro lado, temos os baderneiros. Ruins até nas engrenagens mais intimas. Robôs que fazem valer a frase abaixo:


Você acha que são apenas obras de ficção? Veja só estes exemplos que a revista Isto é desta semana classificou como “Criações que ameaçam”:

  • Asimo – capaz de caminhar autonomamente (Quando conseguir correr igual ao Tom Cruise, será realmente perigoso)
  • AIBO – “cão robô da Sony que muda de humor conforme o tratamento do dono” (pelas experiências que vimos no filme I.A.,isso não é algo bom a ser implementado! Alias, por será que a foi interrompido sua produção? Hum...)
  • COG – “capacidade de aprender algumas tarefas sozinho”
  • Minerva – guia do museu que sabe dar bronca nos visitantes chatos.

Se por um lado, a inteligência artificial atual parece não estar tão evoluída a ponto de uma revolução apocalíptica iminente, por outro lado existem pessoas preocupadas em evitar que isso se torne realidade. Digo mais, nesta reportagem do The New York Times, os cientistas estão preocupados que as máquinas superarem a inteligência humana!

Minha esperança é que tudo isso não passe de loucura. De uma fantasia cinematográfica. Mas, caso ocorra, que John Connor nos ajude! (e se já ocorreu, que continuemos na ignorância)

3 de agosto de 2009

Em uma recente entrevista ao programa do Stephen Colbert, Chris Anderson, colunista da Wired, fez apresentação do seu novo livro: Free. No contexto do livro, poderíamos traduzir tanto como “grátis” quanto como “livre”. Ao contrário do que você possa estar pensando, o livro não é gratuito (mas... existe uma versão “free” em audiobook disponível no próprio site da Wired). O livro trata de uma nova tendência: o usuário final paga menos, ou simplesmente nada, por algum certo produto.

O aumento da qualidade e queda do custo envolvido nos meios tecnológicos utilizados estão propiciando este tipo de mercado. Eu achei muito interessante seus comentários (você pode ler seu artigo, em inglês, aqui). O nível de comodidade que chegamos, e que promete alcançar, é visionário. Como uma empresa pode oferecer serviços gratuitos para seus usuários mesmo com gastos de servidor, funcionários e pesquisas para avanço do projeto?

No mundo da computação, as opções livres estão cada vez mais presentes: sistemas operacionais, e-mail, comunicação instantânea, música, vídeo, edição gráfica, jogos, etc. O melhor é que não é apenas oferecer uma opção gratuita. Existem casos em que estes programas são muito melhores do que muito software comercializado.

Eu mesmo sou assinante do provedor UOL (apenas por necessidade da Velox) mas dificilmente leio algum conteúdo exclusivo. O agregador de feeds gratuito do Google é meu ponto de acesso favorito.

Lembro de algumas campanhas publicitárias atrás sobre serviços de e-mail, elas ofereciam maior capacidade de armazenamento mediante pagamento. Esta questão já não é problema agora. O Yahoo já chegou a descrever, anos atrás, seu novo e-mail como espaço de armazenamento infinito.

Aqui no Brasil existe um exemplo bem interesse que utiliza a internet como ferramenta de mercado. O Tecnobrega, gênero musical típico do norte do país, utiliza meios fora do tradicional para sua divulgação. Os artistas fazem acordos de venda diretamente com os camelôs (definindo preços muito baixo para os CDs) e distribuição das faixas pela internet (não apenas pelo Myspace, mas até a troca via MSN é incentivada) são as táticas usadas para chamar a atenção do público. A banda ganha dinheiro realmente é com os shows. Uma solução muito interessante. O resultado parece estar dando mais certo do que as campanhas antipirataria das gravadoras.


Voltando ao efeito “free”, vale lembrar também de um modelo de negócios sugerido para os serviços gratuitos:

  • Subsídio cruzado: Na compra de determinado produto, você ganha outra mercadoria.
  • Suporte por anúncios: Anúncios publicitários pagam por sua exibição para o público final (como acontece na TV aberta).
  • Opção Freemium: Existe uma versão gratuita disponível, assim como uma versão Premium, com mais recursos.

Muita gente pensa que este pensamento “free” é exagerado demais. Uma utopia comercial. Mas o autor deixou bem claro, não é um modelo de mercado para todos os segmentos. No caso da internet, por exemplo, isso dá muito certo. Fico curioso para saber os futuros desdobramentos que este tipo de filosofia pode trazer.



Fontes: Entrevista sobre o tecnobrega no podcast IDGNow e resumo da palestra de Chris Anderson durante o IV Fórum Internet Corporativa.

Observação: Por um problema de compatibilidade com meu sistema operacional, as ilustrações que você vê neste post não foram feitas no Photoshop, mas em uma opção gratuita: ArtWeaver. Do pouco que usei, deu pra ver que ele é interessante. Se parece muito com a versão famosa. Tem alguns problemas sim (entre eles, não consegui editar as imagens com uma boa qualidade. Peço desculpas), mas é uma boa alternativa. Tenho que estudar melhor a ferramenta.