Veja meus artigos destacados:

25 de setembro de 2009


Gostaria de fazer um jabá espontâneo sobre um site bem interessante: o Trocando Livros. O “spoiler” no nome do projeto já diz tudo. Você entra no site, faz o cadastro e registra os livros que você queira compartilhar. Se alguém se interessar por algum exemplar seu, você envia pelo correio o livro ao destinatário. Com isso, você ganha um vale-livro. Com ele, você pode solicitar um livro disponível no site. É só escolher e esperar receber. Seu único gasto é em enviar o livro ao interessado (o custo é de R$ 4,90), nada mais.

Nesta semana eu realizei minha primeira transferência completa. Já está em minhas mãos o belo livro: O Livreiro de Cabul. Chegou bem rápido.

Quando mais pessoas apoiarem esta idéia, teremos uma maior variedade de opções. Faça uma vista e conheça! Trocando Livros.

19 de setembro de 2009


Nesta última sexta-feira, foi instalado em minha casa o novo serviço de TV por assinatura da Empresa Oi. Por uma falta de opiniões sobre o produto na internet (já que o serviço é relativamente novo), resolvi fazer este pequeno guia. Vale ressaltar que não possuo nenhuma ligação com a empresa citada. Este texto é de caráter informativo ao público geral. Serei totalmente imparcial sobre o assunto.

Dividirei a análise nos seguintes itens:

  1. Pacotes
  2. Canais
  3. Instalação
  4. Interface
  5. Controle remoto
  6. Imagem
  7. Som
  8. Interatividade
  9. Opinião final

1) Pacotes: O que chama atenção neste plano da Oi TV é o preço. Diferentemente das capitais, aqui no interior de Minas Gerais não existem muitas opções neste quesito. Sem concorrência, os preços acabam sendo bem elevados. No caso da Oi TV, o pacote básico está custando R$ 29,90. Um valor bem abaixo dos seus concorrentes. O pacote mais barato de SKY utiliza o sistema de SKY Pré-Pago. Além de ter que adquirir o equipamento (que no presente momento está custando R$ 240,00), a carga mínima custa R$ 32,90 (permitindo assistir por apenas 15 dias. A opção por 30 dias fica quase o dobro do preço da Oi TV). Outra opção que cheguei a pesquisar foi a da Embratel. O pacote mínimo também está bem acima: R$ 69,90.

2) Canais: Para quem está interessado em uma alternativa aos canais abertos, a Oi TV é uma boa oportunidade (lista de canais disponíveis). Além dos canais do pacote básico, pode-se escolher por mais opções nos outros pacotes combos. Canais de qualidade como Discovery e FX acabam sendo um diferencial do pacote básico no serviço da Oi, comparado com o das outras fornecedoras. Um ponto negativo é a falta de um bom canal de notícias (nunca fui com a cara da Record News).

Mas se você gosta dos canais da TV aberta, existe uma real possibilidade de arrependimento. Dos principais, existe apenas Rede TV, Record e TV Cultura. Este não seria um fator que eu normalmente destacaria. Mas quando descobri que a ESPN Brasil não transmite o Campeonato Brasileiro, fiquei sem nenhuma opção para assistir jogos nacionais de futebol. Se tivesse pelo menos a Bandeirantes...

3) Instalação: Aqui em casa já tivemos várias decepções quando o assunto é demora no processo de instalação (principalmente com a Velox). No caso da Oi TV foi uma grata surpresa. Eles prometeram instalação em 03 dias e o fizeram.

4) Interface: Este é um ponto com alguns acertos e outros erros. Não é tão bonita visualmente (o da DirecTV era muito melhor). Existem algumas imagens que poderiam ser desenhadas com mais capricho... mas o importante é a usabilidade. Para os novatos, eu acredito que os recursos básicos chegam a ser, de certa forma, suficientemente intuitivo. Informações sobre o programa atual e grade de programação são fáceis de serem acessadas e compreendidas. Já alguns recursos mais avançados são bem chatos. A explicação no manual para criar lista de canais favoritos não é simples e me tomou bastante tempo (principalmente por causa do controle remoto).

Outra coisa chata é no guia de programação: certos dias, existe uma lentidão no carregamento nas informações dos horários dos canais. Isso gera um atraso entre o ato de pressionar o botão e a atualização na tela. Isso tem me incomodado bastante!

5) Controle remoto: Esse é um dos itens mais fracos no serviço da Oi TV. Controle remoto universal, com seus vários botões, tem que ser muito bem planejado senão vira um caos. É necessário uma separação lógica entre funções de outros aparelhos e da TV por assinatura. Isso não acontece. O que gera uma confusão na hora de procurar certas funções.

E não para aqui: ausência da saliência no botão de número 5 (para servir de referência), botões de escolha de legenda e áudio distantes um do outro (na verdade, um está no topo e o outro na parte inferior do controle!) e até botões que não possuem nenhuma funcionalidade atrapalham não só o design como a funcionalidade do produto. Ainda existe um sistema de botões coloridos que, teoricamente, serviria para ajudar na navegação dos menus. Eu achei muito mais confuso, isso sim.

6) Imagem: Antes de tudo, vale uma dica importantíssima (que infelizmente descobrimos na prática): Se você acha que terá uma ótima imagem ao ligar o sistema à uma TV de LCD, desista! A imagem fica bem ruim (alguns canais lembram realmente o Youtube). Sendo assim, fiz um teste com uma TV de CRT comum. A imagem ficou bem melhor mas, infelizmente, não está excelente.

Não consegui obter uma real explicação sobre o motivo. Acredito que o problema seja pelo sistema adotado: IPTV (uma tecnologia de transmissão de TV pela internet). Para uma transmissão deste tipo, existe uma necessidade de uma conexão de pelo menos 4 Mbps (segundo este tópico do Wikipedia, para transmissão de material em alta definição, seriam necessários 15 Mbps). Por isso que acredito que a conexão disponível pela Oi TV não seja tão alta assim.

7) Som: Esta é uma área que não tenho muita intimidade. Não seria prudente de minha parte fazer qualquer julgamento técnico. Mas existem dois itens que gostaria de comentar: mesmo existindo opções no controle remoto para escolha de idioma para áudio e legenda, eu não consegui encontrar nenhum canal com a real implementação do recurso. Isso é horrível. Eu tenho o direito de escolher se quero ver uma série dublada ou legendada! Outra pequena crítica: é comum nos serviços de TV por assinatura incluírem canais de áudio. A Oi TV não possui nenhum. Nem canal exclusivo, nem rádio. Uma grande mancada do serviço.

8) Interatividade: por ser um serviço de IPTV, você pode pensar que possa existir alguma espécie de interatividade com algum serviço da internet, mas não existe nada. Nem um simples sistema de serviço meteorológico. O único serviço interativo existente é a guia de programação mesmo.

9) Opinião final: Se você não tem ou não quer gastar muito dinheiro em um serviço de TV por assinatura, a Oi TV oferece uma boa alternativa. Existem bons canais até no pacote básico (falta oferta de alguns gêneros mais específicos como noticiário e esportivo). Para fugir da TV aberta, eu acho que vale a pena. Existem vários problemas que mereceriam reformulações (controle remoto, diminuição dos lags, opções de legenda e melhoria na qualidade da imagem), mas a maior parte dos problemas podem ser solucionados com o tempo. E espero que os sejam!

Espero que eu possa ter ajudado a esclarecer alguns dúvidas sobre o serviço. Tendo outro questionamento, entre em contato comigo pela seção de comentários ou via e-mail.

8 de setembro de 2009

Se existe uma coisa que eu nunca gostei nos DVD são os comentários dos críticos. Ter que analisar o filme em apenas uma frase é algo bem complicado (nem todos os filmes são fáceis de serem avacalhados quanto As Duas Faces da Lei). Nem no Twitter o espaço de comentário é tão pequeno assim. Mas se isso já não fosse o suficiente, a seleção para a escolha dos comentários é pra lá de duvidosa. Claro, nenhum distribuidor com bom senso permitiria uma crítica ruim estampada na capa de seu filme, porém existem limites. Algumas apresentações são dignas de Fausto Silva.


Lembro muito bem da primeira vez que me decepcionei com um filme graças a uma destas analises. Era o futurista Equilibrium. A capa estampava o humilde dizer: “Esqueça Matrix”. Como fã da obra dos irmãos Wachowski, eu pensei: “Uau! Ou este vai ser O Filme, ou vai ser uma baita decepção”. Infelizmente, Murphy não brinca em serviço. Tal qual Neo tentando pular entre os prédios, o filme despenca em sua própria arrogância. Não precisei nem chegar à cena final (espadachim com armas não dá!) para me decepcionar. Não que o filme seja um lixo. Pode até ser válido com entretenimento descompromissado. Mas depois de uma frase dessas, não tinha como não assistir comparando os dois filmes.

Os críticos tiveram a mesma opinião (veja as notas aqui). A média do filme foi muito baixa. Com exceção de pouquíssimos analistas, como por exemplo: Roger Ebert (guardem este nome), do Chicago Sun-Times, que deu a maior nota.

Deste dia em diante, meus olhos foram programados para evitar contato com certas partes da capa (assim como faço com o Adsense). Tudo para evitar outra decepção. Mas, de vez em quando, o olho desobedece (não é Obama?) .

Semana passada eu peguei o DVD do filme Presságio, do diretor Alex Proyas, para assistir. A capa é super bem produzida (nada original mas está em bom nível para um filme do gênero). Só a foto do Nicolas Cage já é dica de se tratar de um blockbuster. Não precisava colocar no rodapé a seguinte crítica: “Um dos melhores filmes que já vi”. Elevar as expectativa nas alturas é um grande perigo. Quanto maior a pretensão, maior o tombo.


Não posso dizer que o filme é ruim. Existem algumas boas cenas (a do avião ficou sensacional. Um belo trabalho de colocar o telespectador na cena), bons efeitos especiais, um roteiro que cria uma expectativa (mesmo que este possa ser decepcionante ao final para alguns) e atuações questionáveis. No geral, como entretenimento, deu pra curtir. Nada original nem genial. Apenas um boa diversão hollywoodiana.

Porém fiquei com aquela frase na cabeça. Mesmo não tendo nenhuma formação acadêmica na área, ficou claro pra mim os vários erros do filme. Não colocaria esta frase em minha avaliação. Fui procurar saber informações sobre o autor da frase. Adivinhem de quem é? Sim, Roger Ebert! O mesmo que tinha adorado Equilibrium. Estranho não?


Aproveitei para visitar um dos sites que constam a analise de vários críticos sobre o filme. Ele foi o único a dar nota máxima! Comparando a média dada por seus companheiros, sua nota está tão fora de si quanto Vanussa cantando o hino nacional.

E não para por aí: ele colocou a seguinte mensagem: “Knowing (nome original do filme) está entre os melhores filmes de ficção cientifica que eu já vi”. Coitado, ele deve ter visto poucos filmes do gênero. Veja a diferença entre a maior e pior nota:

Eu não vou me prolongar analisando seu post original ou até sua resposta diante de sua surpresa após ver o filme ser tão mal recebido. Nem estou aqui para colocar o infeliz crítico como Judas. Suas notas foram bem estranhas mas, infelizmente, isso não é exclusivo dele. Analisando outros exemplares no site, cada filme possui uma avaliação totalmente fora do padrão. Em ambas posições na escala: dos mais generosos nas notas aos discípulos de Jay Sherman.

A questão é o que comentei no início. Uma coisa é anexar uma crítica. Dar valor ao filme. Outra, bem diferente, é criar uma expectativa acima do normal sobre o filme. A probabilidade de decepção é maior. Os Estados Unidos estão vivenciando isso neste exato momento. O democrata que chegou com a exagerada expectativa de acabar com a crise (e matar algumas moscas no caminho) está vendo sua imagem se desvalorizar como nunca aconteceu na história da política americana. É o “campo de distorção de realidade” do marketing perdendo a força.

Chega de propaganda super valorizada! O usuário final não pode ser enganado. Falsas promessas caem. Seria como vender uma camisinha com o slogan: “Mil e uma utilidades”.

4 de setembro de 2009


OK, vou direto ao tema: estou sem inspiração! Você consegue perceber a gravidade deste tipo de amnésia para um blogueiro? Em uma era de overflow de informação, por diversas mídias, ficar carente deste fundamental item de caracterização humana (penso, logo existo) chega a ser brochante. A minha impotência em expressar idéias é tão prejudicial quanto a Gisele Bündchen não poder mais mostrar sua bunda (por favor, não me enviem processos, foi frase dela: “No Brasil é assim: quem mostra a b… fica logo famosa”).

Afinal de contas, uma coisa é ler uma notícia, outra é escrever esta notícia e outra ainda opinar sobre esta. Conseguir articular as idéias e compilar a opinião sobre dado assunto é bem mais trabalhoso. São poucos os que conseguem fazer isso com maestria e simplicidade.


A internet está entre nós apenas para parir informações. Um gigante berçário de notícias. Sem preconceito de gênero: desde as mais feias, serelepes e bigodudas até as mais fofas e divertidas. Tem para todos os gostos, é só escolher. A proposta deste blog é de adotar alguns destes textos, analisar, orientar e fazer um cruzamento (no bom sentido) com outros artigos. Um dos meus problemas atuais é: devido a falta de planejamento, não consigo dar a devida atenção a todas as criações.

Já comentei sobre isso antes, o Google Reader é uma das melhores ferramentas de gerenciamento de conteúdo na internet, MAS exige controle. Fazer com que o indicador de Links não visitados atinja ao limite máximo é muito fácil. A ganância é nativa humana. Sites, blogs e podcasts interessantes não faltam. Isso sem falar em outros sites de busca de informação que tenho testado: como o Spezify, o Lazyfeed e o Fottus.

Mas o que adianta absorver toda esta informação se eu não consigo articular as idéias em um texto? Este é o meu segundo problema atual. Já foram uns três textos nesta semana que começo e não completo. Sim, estou mercadanteando feio! Estou precisando dar uma afastada do blog por um tempo.

Portanto gostaria de esclarecer aos leitores que este blog não morreu. Continuarei mantendo a média de um a dois posts por semana. Se os artigos demorarem para serem publicados é por uma boa razão. Não quero jogar qualquer para vocês lerem. Seu tempo é tão precioso quanto o meu. Quero sempre manter um bom nível de notícias com qualidade, links interessantes e comentários pertinentes ou engraçaralhos. Tentando sempre aprimorar.

Bom, é isso. Até o próximo texto!