Veja meus artigos destacados:

25 de novembro de 2008

Estamos vivendo atualmente em um mundo que é tudo muito rápido. Aconteceu um simples festival de comidas do outro lado do mundo e já ficamos sabendo com pouquíssimo tempo de atraso. Fato este inimaginável até algumas décadas atrás. Em um tempo em que os jornais impressos assumiam a missão da difusão da informação. Informação esta que demorava dias e até semanas para chegar em nosso lar. Agora, não existe mais esta barreira. A um simples clique obtemos tudo o que queremos... mas, o que é realmente notícia?

Não sou estudante de jornalismo. Muito menos passo perto de especialista da área. Mas esta é uma pergunta que me instiga atualmente. Principalmente, no jornalismo da televisão. Vejo uma série de informações sendo comprimidas nestes espaços reservados. Sendo que, nem sempre, tais manchetes são realmente fundamentais para informação e formação do telespectador.

Pensemos nos jornais “policiais”. Será realmente importante que eu fique sabendo que aconteceu um assassinato bárbaro em Goiânia? Ou um seqüestro em Porto Alegre? Ou seja lá que barbárie for, que aconteceu tão longe daqui? Eu não entendo a finalidade. “Poxa! Que coisa. Esse mundo não tem jeito! Ok, vamos para a próxima notícia que vai me chocar!”. Lembro-me de ter ouvido do apresentador José Luiz Datena, em uma época que tinha paciência para assistir o programa dele, que a função de seu programa era de alertar as autoridades sobre o caos na cidade. Mas será que as autoridades não entenderam o recado ainda? Continuar exibindo todas estas matérias vai realmente modificar alguma coisa? Acredito que não. Desde a época do Aqui Agora do SBT, nada mudou.

Além de não ser relevante para você ficar 100% ciente de todas estas tragédias, existe uma série de outras matérias que poderiam ocupar o espaço. Quantas ONGs, neste exato momento, estão buscando espaço de divulgação para mostrar seus serviços. Dicas de economia financeira neste tempo oscilação da bolsa. Qualquer assunto que possa adicionar valor na vida das pessoas.

Não estou dizendo que devemos achar que estamos vivendo em um paraíso. A violência está aí. O que estou dizendo é que existem prioridades. Uma pessoa bem informada precisa buscar várias fontes de informação. Sendo estas com uma variedade de assuntos. Conhecimento este que pode ser aplicado no seu emprego, estudo, lar ou em uma descontraída roda de amigos. Na minha opinião, reservar tanto tempo para mostrar assaltos, seqüestros e assassinatos serve apenas para alimentar o lado sádico do ser humano. Que gosta de ver a desgraça alheia.

Isso sem falar nas notícias sem importância nenhuma. Uma manchete sobre um festival local da escócia onde pessoas saem fantasiadas e... sei lá... tacam frutas uma nas outras! Notícias neste nível. Aposto que você já viu várias durante sua vida. E, após alguns minutos, você se esquece delas! Por que será?

Eu poderia ficar aqui dando tantos exemplos sobre “notícias” que não cumprem com o objetivo que elas deveriam realmente realizar, mas não quero cansar você. Vou ficar por aqui. Mas deixo uma dica: informe-se sempre. Para adquirir conhecimento, se manter atualizado e para ter aquela deixa para uma conversa mais informal. Mas procure refinar suas fontes. Saiba distinguir entre o que realmente é relevante e o que não é. Utilize a internet para ajudar a explorar áreas que não ganharam tanto destaque no jornal da TV ou que fazem parte da sua área de atuação. Tendo na sua mente o que é notícia para você, os rendimentos serão bem melhores. Até mais.

Recado aos leitores: Na semana que vêm estarei terminando a semana de exames na faculdade. E finalmente poderei voltar a postar com mais freqüência no blog. Pois atualmente, estou bem cansado e sem tempo.

18 de novembro de 2008

Foram meses de uma larga cobertura mundial das eleições americanas. Propostas levantadas, acusações trocadas e muita ação de marketing, das mais variadas possíveis, foram alvos da atenção de todos nós. Mas o meu objetivo neste post não é avaliar a campanha americana, mas sim, mostrar como foi bem utilizado o recurso das redes sociais para divulgação dos ideais políticos e, até que ponto, estamos atrasados neste quesito.

Em recente postagem no blog do Tiago Dória, foi levantada a história de Chris Hughes, co-fundador do Facebook (a rede social, nos mesmos moldes do Orkut, que é a principal dos Estados Unidos), que foi convidado para planejar e organizar a campanha do presidente eleito Barack Obama. A forma como o eleitor foi convidado para acompanhar e interagir com todo o processo é louvável. Digno de realmente ser chamado de campanha 2.0. Alias, esta mobilização pré-eleição não terminou não! Segundo o blog do João S. Magalhães, foi criado um serviço que seria uma espécie de gabinete virtual. Este site é um espaço aberto para comentários e avaliação sobre a plataforma do governo. Se quiserem conhecer, o link é www.change.gov.

Se no hemisfério norte, o internauta está sendo bem respeitado, infelizmente, a realidade por aqui não foi bem assim. A quantidade de proibições impostas sobre os candidatos era enorme. Cada candidato tinha direito de registrar uma página pessoal junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). E só! Não poderia fazer divulgação em blogs, e-mail marketing, Second Live (estou citando pois faz parte do aviso do TSE. Eu pensei que este serviço tivesse morrido, mas...) e qualquer outro recurso on-line. Mais tarde, foi liberado a distribuição através do Youtube, devido a grande dificuldade de controle sobre todos os vídeos postados diariamente e, segundo eles, porque “a acessibilidade ao YouTube é ampla e irrestrita e funciona como uma complementação da página do candidato”. Hum... e blog não, né? Aproveitando, sobre isto, existe um ótimo comentário da Soninha Francine, ex-candidata à prefeitura de São Paulo este ano, durante o BraincastTV no mês passado: Um eleitor colocar seu apoio sobre determinado candidato no youtube (onde milhões de pessoas assistem) é permitido, porém, o candidato vincular este vídeo, feito pelo eleitor, em seu site (que provavelmente não terá nenhuma visitação) não pode!

É um absurdo. Toda esta falta de conhecimento sobre a internet poderia ser transformada em uma democracia muito mais firme e limpa. Proporcionando a verdadeira interação. Não aquele papo furado defendido pela TV digital, conforme já comentei neste blog. Tudo é uma questão de se estudar bem esta ferramenta digital. Colocar o eleitor realmente como ser pensante. Não vomitar todas aquelas propostas dos candidatos durante o horário eleitoral obrigatório. Alias, se o modelo americano está nos moldes da web 2.0, o brasileiro ainda se mostra como grandes pop-ups, com cor de fundo de doer os olhos, piscando a cada 10 segundos!

12 de novembro de 2008

Primeiramente, para os leitores do blog que não conhecem o site me permita apresentá-lo. O diHITT é um serviço de divulgação de notícias. Assim como vários outros serviços internacionais e nacionais, ele possui um sistema de ranking. Assim quanto mais popular for a notícia, melhor status ela ganha até chegar ao ponto de conseguir destaque na página principal do site. Mas o grande diferencial do diHITT é no fator social. Assim como todas as redes sociais, você pode criar um login com avatar e comentar notícias, adicionar amigos, mandar recados e, é claro, votar nas notícias favoritas. O ambiente entre os usuários é muito bom. Fica o meu convite para conhecer o serviço.

Agora vamos ao assunto mesmo deste tópico. Toda vez que vou enviar uma nova notícia ao site, sempre procuro fazer uma busca antes, para ter certeza de que esta não foi enviada ainda. Mas, assim como aconteceu comigo hoje, acontece ainda de haverem duplicatas (seja por dois usuários estarem enviando em momentos simultâneos ou simplesmente por falta de cuidado de dos iniciantes no serviço). Pensando nisto, tenho uma sugestão: Adicionar, durante o passo 3 do envio da notícia um campo com “notícias relacionadas”. Veja esta montagem que fiz para ilustrar.



Percebendo que existe uma notícia similar, o usuário abortará o envio. Assim, acredito eu, que o número de notícias duplicadas tenderá a cair. Pois, independente no aviso inicial no início do processo de postagem, será um aviso a mais.

Fazer esta pesquisa no banco de dados do diHITT para criar este campo “notícias relacionadas” não é complicado (eu não sou o Pablo, mas vou bancar a informação hehe). E, pelo que vejo, será de grande utilidade para a comunidade.

Queria ver a opinião dos usuários do diHITT. Comente aqui ou no próprio post do diHITT. Abraço a todos.

Atualizado 17/11/2008: O Pablo, criador do diHITT, já comentou. Ele gostou da idéia e já colocou na lista de futuras implementações. Portanto, muito obrigado a todos que ajudaram comentando e votando. Alias, o link do post do diHITT é este aqui.

9 de novembro de 2008

Neste final de semana, estava folheando algumas revistas antigas da SuperInteressante. Em uma destas, de setembro de 1993, tinha uma reportagem explicando como conectar-se a internet. Isto pode parecer até simples atualmente. Mas na época, era tudo novidade. Não tinha nada de trivial.

Baseado em alguns pontos interessantes desta reportagem, eu gostaria de fazer juntamente com você uma retrospectiva. Uma viagem nostálgica pela história da internet.

  1. “O acasalamento das duas máquinas (computador e telefone) exige a participação de uma terceira engenhoca chamada modem, que pode ser comprado em qualquer loja de informática brasileira a um custo que pode variar de 110 a alguns milhares de dólares, conforme a sofisticação do aparelho.” – Estava pesquisando aqui mas não encontrei a informação sobre qual poderia ser a velocidade de tais modems. Mas você consegue imaginar, né? Que bom que os preços caíram e a velocidade melhorou bastante!
  2. “A contrapartida dessas facilidade é o custo da tarifa telefônica e de alguns serviços especiais. Recomenda-se uma rigorosa vigilância do acesso dos adolescentes ao aparelho para evitar desagradáveis surpresas na conta telefônica no fim do mês.” – Para muita gente que migrou para a internet nos dias atuais isso até parece estranho. Mas com a internet discada este quesito era uma preocupação. Foi-se o tempo em que baixar um simples gif gastaria uma boa quantidade de tempo.
  3. “Para torná-la mais apetitosa, a Superinteressante... oferece no final deste artigo cupons que dão direito a um mês de acesso experimental grátis aos serviços. Basta preencher grátis e mandar pelo correio.” – Confesso que não cheguei a vivenciar este tempo. Mas lembro, muito bem, de uma época muito mais recente onde a UOL e outros portais distribuíam aqueles famosos CDs de instalação que davam acesso experimental aos internautas. Chegou uma certa hora que passou a ser incomodo receber estes CDs. Eu mesmo acredito que devo ter alguns guardados por aqui...
  4. “Como qualquer acessório do Windows, o Terminal é ativado com um duplo clique do mouse no ícone, no caso um telefone. A tela aparece depois do duplo clique no ícone seguido por um clique único em Configurações, na barra de comando no alto da tela.” – É até engraçado ver o linguajar didático das instruções acima. Mas para a época, tinha que ser assim (alias, pensando bem, minha mãe continua a me perguntar: é um ou dois clique aqui?).
  5. “O passo seguinte para os mais ousados é dar um pulinho nos Estados Unidos. Embora isso possa ser feito a partir do Terminal do Windows, a conta telefônica final seria exorbitante. Antes de mais nada ligue para a Embratel... e inscreva-se como sócio do REM-PAC, que lhe dará tarifas mais reduzidas nas ligações internacionais.” – Exatamente! Para conexões com o exterior existia uma tarifa diferenciada. Não é à toa o comentário do item dois.

Como podem ver, muita coisa mudou. Pra melhor! Portanto, antes de reclamar que o twitter está baleiando, lembre-se como seria sua navegação, 15 anos atrás!

5 de novembro de 2008







Eis uma grande notícia que recebi recentemente. Um projeto novo no Youtube tem como proposta traduzir as palestras do Ted.com. Para quem não conhece, este site é responsável por divulgar palestras de várias pessoas renomadas, em diferentes áreas do conhecimento, com altíssimo nível de qualidade. Palestrantes como Stephen Hawking, Steve Jobs, J. J. Abrams e Bill Clinton mostram a diversidade e qualidade dos nomes.

Eis o link para conhecer o projeto com algumas palestras já traduzidas: http://www.youtube.com/TedTalksPortugues. Fica a torcida para que o projeto faça sucesso e, assim, novas palestras passem a ser divulgadas. Eis uma dica minha de uma ótima entrevista com Johnny Lee, mostrando muita criatividade em adaptações com o controle do vídeo game Nintendo Wii. Veja aqui.

Recado aos leitores: Devido ao excesso de provas e trabalhos neste mês de novembro, estarei publicando menos posts do que gostaria. Mas espero manter a média de um por semana. Na segunda-feira, artigo novo no blog. Até lá!