Esta semana estava lendo o artigo do Kaled Martins, no Guia do PC, sobre suas previsões, no ramo da tecnologia, para este ano. Gostei bastante. Concordo com boa parte do que ele citou. Eu iria comentar no seu próprio blog mas pensei: “meu comentário vai acabar ficando tão grande... quer saber, vou fazer um post comentando seu artigo!”. Então é isso: Aproveito para mostrar meu ponto de vista e fica o convite para visitarem e lerem o post original do Kaled.
#1 - Dos lançamentos marcados para este ano, realmente o Windows 7 é o que tem maior condição de ser o grande destaque do ano. Pelo menos no quesito de mídia. Mas dizer que será um sucesso... não sei. Acredito que as vendas do próximo software da Microsoft, assim como aconteceu com o Windows XP, iniciarão bem lentas. Seria necessária uma evolução muito grande para tornar o upgrade realmente interessante. E, pelas notícias até agora, não vejo evidências disso. Alias, realmente, a empresa continuará a investir no cloud computing. É um caminho sem volta.
Ah! Eu também aposto na compra da Yahoo pela Microsoft. Sem o ex-CEO, Jerry Yang, o caminho ficou livre para a concretização da aquisição. É tudo uma questão de tempo.
#2 – Eu pessoalmente não conheço mais ninguém que ainda utilize o Microsoft Office Outlook. Ontem que eu lembrei dele: estava vendo uma reportagem na TV e apareceu uma imagem deste software. O fato de armazenar os e-mails apenas on-line já virou padrão. Não existe mais medo de perder os dados. Alias, tem muita gente que utiliza o e-mail com backup dos seus arquivos. Tamanha a confiança e utilidade adquirida. Portanto: sim! Cloud computing ganhará mais espaço este ano.
#3 – Quanto ao 3G e os smartphones, eles conseguirão maior espaço sim. Principalmente se os planos de expansão do 3G, por todo território brasileiro, continuarem a operar. Não acredito que a crise financeira, que ainda nos rondam, possa atrapalhar este setor.
Agora, vem a parte de maior divergência, na minha opinião, com o texto original: Steve Jobs irá morrer!... ops, não era sobre isso não... queria falar sobre a TV digital. Não vejo o crescimento da TV digital a tão curto prazo não. Sua procura ainda continuará baixa. E, a expressão “começará a ser melhor explorada”, assim como já comentei eu um post passado, só será atingida se tiver REALMENTE interatividade. E, pelas previsões, decodificadores, com todos os recursos que o governo tinha informado, não poderão ser produzidos com preços realmente populares.
#4 – Como fã da Nintendo, minha opinião não poderia ser diferente: acredito que vamos para mais um ano com boas chances de sucesso para a produtora nipônica. Porém, se ela quiser manter esta posição de liderança, ela terá que mostrar novas opções em jogos. Afinal, se ela repetir o fracasso da E3, do ano passado, seu futuro ficará preocupante. Mesmo porque, como foi mencionado, a Sony tem boas chances de crescimento (principalmente devido aos lançamentos blockbusters do ultimo ano). Vai continuar sendo uma boa briga para acompanhar.
#5 – Aqui entra um grande enigma deste ano. Vivenciamos, no final deste último ano, alguns fatos que podem alterar a briga pela liderança entre os browsers. O Firefox, que estava crescendo bastante e se mostrava o candidato na briga com o Internet Explorer, teve um golpe pelas costas do seu principal financiador. O lançamento do Google Chrome foi uma surpresa. E, na minha opinião, esta acabará sendo um setores de maior foco de investimentos da empresa. Prova disso, são as negociações com empresas para permitir que o Chrome venha pré-instalado em computadores e a recente liberação da nova versão de teste do navegador. É por isso que acredito em um bom crescimento de usuários desta browser. Porém este é um tópico bem difícil de fazer qualquer prognóstico.
#6 – Este é um dos itens que a crise econômica mundial pode ser mais decisiva. A popularidade do Blu-ray precisa de uma procura maior e, consequentemente, queda de preço. A “desistência” do HD DVD, ao contrário do que muitos analistas diziam, não foi suficiente para a alavancada do Blu-ray.
#7 – Um dos grandes destaques de crescimento no ano que se passou foram, sem dúvida, os notebooks. Queda no preço, melhora nas configurações, diminuição no peso e uma grande variedade de preços que procuram atingir a todas as classes consumidoras. Eu também aposto em sua crescente aceitação. Alias, eu também quero o meu!
Bom, é isso. Ano que vem retorno a este post para fazer uma analise sobre os itens escritos.