Sexta-feira, antes do Carnaval, tive uma pequena discussão com um usuário da rede social Dihitt. Eu concordo que é um espaço livre para expressar idéias, assim como, discordar de pensamentos levantados. Mas sou contrário ao objetivo que ele pretendia. Não encontrei nenhuma clausula junto ao Dihitt que proibisse tal post (mesmo que o bom senso nos diga o contrário). Então usarei este meu espaço para mostrar minha oposição a este caso. Sem nenhum link de para quem pratica tal ato. Minha intenção não é divulgar esse tipo de trabalho.
Sem mais firulas, quero falar aqui sobre compra e venda de TCC (monografias). Para quem não está familiarizado com o termo, trata-se do Trabalho de Conclusão de Curso, ou seja, o aluno , no fim de seu curso universitário, deve elaborar, com a supervisão de um professor, um projeto demonstrando os conhecimentos adquiridos durante o curso. Não vou aqui entrar no mérito se esta é a melhor forma de avaliação do aluno. Quero discutir sobre a ética de outra pessoa escrever esse trabalho.
A questão é: se existe a obrigação de apresentar tal trabalho, o aluno deve fazer. A professora Mary Miranda me alertou sobre o seguinte detalhe: "Para você ter uma idéia da importância da monografia, o formando pode ter médias de provas e estágios prestados conforme a lei, as melhores possíveis, mas JAMAIS poderá receber o diploma, se não apresentar sua dissertação monográfica". Agora, se o aluno paga para que outra pessoa faça em seu lugar, como fica a situação? Segundo o professor universitário Carlos Heleno: “...quem compra trabalhos prontos, feitos especialmente para uma única apresentação, sem plágio de textos na íntegra, não comete crime algum, do ponto de vista legal. O ato infracional é cometido contra a instituição e cabe punição interna, como reprovação. É como o aluno que ‘cola’ na prova”. E ainda tem mais neste outro artigo: “Já o aluno que apresenta como sua uma pesquisa feita por outra pessoa pode cometer crime de falsidade ideológica, o que prevê uma pena de um a cinco anos”.
Bom, o que temos até agora? Não existe crime no ato de comprar a monografia mas no apresentar o trabalho como sendo seu. Ok... mas e quem produz e vende o trabalho? Primeiramente, temos o caso de quem pratica plágio. Segundo a promotora de defesa da Educação Luísa Marillac, no mesmo artigo acima, mostra a possibilidade de prisão para tais pessoas: “Além de imoral, comercializar trabalhos dos outros significa violar direitos autorais. Esse crime está previsto no Código Penal (Artigo 184) e a pena prevista é de três meses a um ano de cadeia. Se a reprodução visa lucro, como ocorre com os trabalhos plagiados, a pena prevista salta para até quatro anos”.
Aqui entramos em um problema de interpretação de leis. Quem produz as monografias argumentam que produzem trabalhos originais e cedem os direitos ao aluno. Sendo assim, não haveria um enquadramento na seção dos direitos autorais. E assim eles não estão, juridicamente, errados.
Eu não tenho conhecimentos na área de direito para argumentar. Tudo o que foi citado acima, estão baseadas em pesquisas feitas. Com opiniões de pessoas com competência no que falam. Com fundamentos acadêmicos e jurídicos. Mas, na minha opinião, existe algo que vai além das linhas escritas na Lei. O que está no meu coração diz, com toda convicção, que a pratica de vender monografias é antiética. Ser conivente com alguém que pratica algo que é considerado crime, não é digno de punição também?
O que mais me irritou nessa discussão com esta pessoa (sim, no texto citava-se apenas o nome da empresa, sem nenhum nome de alguém responsável – isso pra mim significa muito), foi a resposta que ela me deu. Além de afirmar que eu não tenho conhecimento suficiente para argumentar (fiz as mesmas denuncias acima), ele ainda me alertou para um possível processo que eu venha sofrer. Uau! Será que o Brasil poderá realmente chegar a tal ponto? Pessoas honestas tendo que aceitar tudo que é imposto. Não podendo levantar suas vozes contra todas as coisas erradas que ajudam a afundar a moral de nosso país?
Já basta tanto desvio e péssimo uso do dinheiro público que tanto afeta a educação nacional. Nesta reportagem da Folha online, veio a denúncia que, dos 214 mil professores que se submeteram à prova da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, 3.000 tiraram zero! Detalhe: “não acertaram uma única questão sobre a matéria que dão ou deveriam dar em sala de aula”. Apenas 111 tiraram nota dez. Se a formação de profissionais está comprometida pela falta de investimento decente às escolas e universidades, qual a reação que a população deve ter sabendo que existem pessoas contribuindo com a entrega de diplomas a péssimos profissionais? Sim, péssimos. A minha definição de profissional é aquele que se propõem a trabalhar com garra e idoneidade. Ele faz o que lhe é proposto fazer.
Se queremos um Brasil melhor, temos que mudar a forma de pensar. Levantar nossa voz contra TODAS as coisas que tem atrapalhado o avanço. Não apenas aceitar. Podemos perder o apelido: “o país do jeitinho”.
Por fim, devo dizer novamente: O objetivo deste blog não é para ter grandes audiências. Não preciso me meter em discussões para gerar tráfego. Meu único objetivo é, após o término do meu curso, poder mostrar este blog como um portfólio. Aqui estão meus pensamentos. Minhas ideologias. Quem eu sou. Uma pessoa que pensa e não se calada diante de injustiças.
Agradecimento a todas as pessoas com quem pude conversar e me apoiaram a escrever este texto. Ilustrações: PHD Comics.
5 de março de 2009
Acho imoral compra e venda de TCC sim!
Postado por
Kleber Anderson
10:48
- Anônimo 9 de março de 2009 às 17:05
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Esse método de comprar trabalho pronto é mais uma falcatrua neste país. Eu acredito que o professor tem condições de saber se o trabalho foi comprado, pois acompanha o desenvolvimento. Mas como o professor não tem vontade de fazer a sua parte fica feliz que o trabalho já esteja pronto.
Quando eu diz pós-graduação era uma luta conseguir um horário com o professor orientador e isso que era uma Universidade paga e o professor ganhava um extra pela orientação. - Alcione Torres 9 de março de 2009 às 19:40
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Kleber
Já andei discutindo com um usuário do diHITT sobre isso também, talvez até o mesmo sujeito! Além de imoral é ilegal e se um professor descobre pode processar o aluno e este pode perder o direito de se formar.
Infelizmente esse tipo de gente (quem compra e quem vende) acha que está coberto de direito! E ainda se dá ao ridículo de fazer ameaças como esse tal fez a você. Não duvido que tente lhe processar não! Depois do caso do ladrão que quis processar o dono do estabelecimento que roubou eu não duvido mais de nada, meu amigo!
Faço parte de uma comunidade no Orkut para professores de Química e um belo dia apareceu uma fulana pedindo que alguém assinasse as folhas de estágio dela e até pagaria, pois não achava que deveria fazer o tal estágio, já que já dava aula. Quando eu e os outros dissemos que o que ela estava fazendo era errado e ilegal ela reagiu assim, nos chamou de hipócritas, de tanta coisa, agrediu mesmo! Chegou a dizer que o mundo era dos mais espertos mesmo (algo do tipo). Mas o que ela não sabia era que eu estava fazendo print screen de tudo o que postava e, quando ela se tocou da besteira que estava fazendo e apagou tudo, eu publiquei as imagens e ainda mandei para o reitor da universidade que ela estuda (estudava, não sei). Caiu nas mãos da professora dela, que veio me perguntar se era verdade e eu confirmei. Ela me disse que tomaria medidas judiciais contra a aluna. Não sei o que aconteceu, mas pouco depois a danada apareceu na comunidade pedindo desculpas, dizendo que estava arrependida, que tinha caído na real! Acreditei? Nem eu nem ninguém da comunidade!
Mas, voltando ao assunto, acho que devemos pensar em como podemos denunciar essas coisas, procurar saber para onde podemos mandar os links para que os safados tenham punição.
Fico tão revoltada com esse assunto que acabo falando demais! hehehehe
Parabéns pelo post! - Daniela Figueiredo 9 de março de 2009 às 20:33
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Oi, Kleber. Concordo contigo sobre este absurdo das compras de monografias. Eu me pergunto: por que pagar alguém para fazer um trabalho onde nos analisaríamos e nos aperfeiçoaríamos no que aprendemos durante a faculdade?, Por que desperdiçar o conhecimento? Pessoas que compram a monografia são aquelas que fazem faculdade por fazer, pra dizer que tem curso superior, estas se tornarão reles profissionais, isso se conseguirem um emprego onde usem o que aprenderam(o que já é difícil para quem se esforçou, imagine para quem fez do jeitinho fácil). São pessoas sem iniciativa e sem criatividade. Cursar uma faculdade não é barato, comprar a monografia seria desvalorizar o próprio esforço em concluí-la. Infelizmente a prática de venda/compra existe e essas pessoas acham normal e desculpável. E o pior, se ofendem se criticamos ou dizemos o que pensamos a respeito, como se os errados fôssemos nós.
Beijos. - Anônimo 9 de março de 2009 às 20:50
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Concordo com todos.
Acho essa prática uma forma que desrespeita a todos. Cadê o futuro profissional colocando a mão na massa e desenvolvendo suas ideias e perspectivas?
Concordo quando alguns dizem que isso é uma coisa institucionalizada. Como chegou a esse ponto, e aliado ao tal "jeitinho brasileiro", é difícil conscientizar as pessoas, o que é lamentável.
Abraços. - Anônimo 10 de março de 2009 às 08:15
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Kleber, eu acho que imoral e antiético comprar uma monografia. Quando estava produzindo a minha, me ofereceram um modelo de compra, mas recusei. Não vejo vantagens em comprar um trabalho e acho que a pessoa engana a si mesma. Eu sou uma pessoa que me orgulho dos meus trabalhos e tenho certeza que me arrependeria demais se ao invés de produzir minha tese, tivesse comprado uma. Abraços.
- Kleber Anderson 13 de março de 2009 às 14:21
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Semana agitada. Sem tempo para responder a todos os comentários. Então gostaria de apenas de agradecer a todos que compareceram aqui. Li todos os comentários. Eles foram de grande valia para engrandecer a discussão.
Bom final de semana a todos. - Anônimo 16 de março de 2009 às 19:16
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Eu acho errado a compra e a venda. Acho que é uma questão de ética, de valores e de princípios. Um abraço. Drauzio Milagres.
- Anônimo 27 de abril de 2009 às 07:15
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É eu acho errado o aluno comprar a monografia, mas acho mais errado chegar no final do curso com um conhecimento básico e a faculdade querer que o aluno desenvolva trabalhos de tecnologia de ponta que é o meu caso, faço Ciência da Computação na Ulbra de Gravataí e a grande maioria dos alunos que chegam ao final do curso já entram na faculdade com um bom conhecimento de informática ou trabalham na área, quem faz o curso e consegue chegar ao final sem os conhecimentos citados acima, fica pendurado no TCC que é o meu caso, eu por exemplo conheço vários alunos, só da minha época na mesma situação.
- Jeronimo Scarfez 11 de setembro de 2009 às 07:52
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Kleber, muito bom seu artigo postado sobre esse tema tão polemico, porém veio aqui argumentar esse, na flexibilização das partes envolvidas, no que, não é bem clara e definida a lei 10.695/03.
A comercialização de Livros, revistas, jornais, musica e etc. envolve uma discussão dos direitos autorais neste país muito complexa no que se refere ao plágio.
Onde eu quero chegar?
A venda de TCCs (Trabalho de Conclusão de Cursos) cabe apreciação para a mesa de discussão junto às entidades Estudantis, Alunos e Autoridades da lei que a define, não vejo crime por falta de ética para quem compra ou vende e sim pelo plágio de autorias na integra. Quem vende, está comercializando um serviço de orientação com produto agregado, deve apenas se ater no devido principio de ausência, a não acometer o plágio na integra e sim a conceituação de propriedade transferida à autoria que o contratou.
O mercado tem competência para selecionar profissionais, as entidades também exercem a metodologia de ensino de ótima qualidade nos tempos de hoje, apesar do Inep/MEC (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério de Educação) ter divulgado a avaliação de nota: 03 no dia 31/08/2009, segundo o órgão, essa pontuação é considerada satisfatória. Portanto no que vejo não é o suficiente para o bom ensino e também não diz que a baixa qualidade de ensino é de responsabilidade da comercialização dos trabalhos acadêmicos, uma vez que as entidades particulares detêm em sua política interna de avaliação aos alunos, os moldes da normalização junto às normas exigidas de aprovação do curso pelo MEC.
A sugestão que tenho a essas entidades seria bem simples: os trabalhos acadêmicos por lei deveriam ser defendidos a tese em banca examinadora, independentemente, de sua origem ou bem como os tenham sido feitos. Dessa forma o aluno que se apropriou do trabalho em princípios antiéticos terá de ter por si só o bom desempenho no âmbito da apresentação para a sua aprovação, obrigando o mesmo se interar do assunto.
Vale lembra que não defendo a falta de ética e sim a política do direito de resposta cabendo as duas partes o entendimento do tema proposto em questão.
Parabéns pelo artigo. Jerônimo Scarfez, 2009 - Consultor Mercadológico. - Kleber Anderson 13 de setembro de 2009 às 14:40
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Olá Jerônimo.
Muito obrigado pela visita e pelo comentário. Este blog possui espaço aberto para todos os tipos de comentários. Quanto maior o leque de opiniões, mais rico fica a discussão.
Como já comentei no post, não me posicionei quanto ao resultado obtido pelo TCC. Fazer uma discussão sobre a melhor forma de avaliação seria me alongar demais e perda de foco central. Meu comentário é baseado no modelo escolhido e sua proposta.
Eu não consigo desfazer a associação do ato de venda/compra do documento com a falta de ética. Na minha cabeça, este não é um ponto subjetivo. Era o que pensava. Mas pelos comentários vejo que não é bem assim.
Mantenho minha opinião dada. Assim como o espaço para todo ponto de vista. Cabe ao leitor pensar e formar sua opinião final.
Abraço. - Ana Cláudia F S 6 de dezembro de 2010 às 04:52
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Pessoal,
Antes de criticar a compra e/ou venda de TCC's, Monografias, Dissertações, Teses e afins é necessário fazer um tour por toda a realidade que circunda a educação no Brasil.
A venda e/ou compra é o menor dos problemas, de fato, deve corresponder a menos de 1% de tudo aquilo que representa a educação.
Vamos analisar por diversos aspectos:
1) Os alunos não são, se quer, incentivados á leitura desde pequenos, pelo contrário, é normal que pais prefiram um filho diante da televisão, do que lendo e entendendo um livro. Isso porque os livros custam mais do que a conta da luz e requerem maior "grau de inteligência" para serem entendidos. Nas classes C e D, a maioria dos pais são semi-analfabetos, poucos concluiram o Ensino Fundamental e a maior parte deles sobrevivem com uma renda muito pequena para famílias "em geral" muito grandes.
2) Menos de 10% das escolas brasileiras possuem bibliotecas ricas em variedade e conteúdo. Custa caro manter uma biblioteca, o investimento é relativamente alto, visto que é necessário comprar livros periodicamente, mantê-los, catalogá-los, ter uma ou mais pessoas cuidando e organizando. Sem contar que no Brasil é normal identificarmos livros e apostilas sendo destruídos antes mesmo de chegaram a metade de seu conteúdo. Enfim, o custo/benefício é muito desproporcional.
3)Os professores são desqualificados, principalmente, pelo fato de que o verdadeiro reconhecimento do Curso de Pedagogia aconteceu muito tarde no Brasil, só por volta de 2006, quando a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) regulamentou um novo currículo para o curso. Antes disso, diferentes interesses políticos, fizeram da Pedagogia um jogo de favorecimento.
4) Os professores não tem mais autonomia sobre seus grupos de alunos, é normal assistirmos a inúmeros casos de violência gratuita contra os mesmos. Os bastidores das salas de aulas transformaram os professores em protagonistas de filmes de "terror e drama". Os pais de hoje, não ensinam a seus filhos a importância que os professores têm em suas vidas, na transformação de seu caráter e construção de sua pessoa ao longo da vida.
O problema do Brasil diante da educação é muito mais cultural e político. Não tem nada a ver com compra e/ou venda de trabalhos, mas sim com a "importância" da educação na "realidade brasileira". Isso sim é anti-ético, vergonhoso, criminoso e muito triste.
Várias Universidades brasileiras "premiam a quantidade de alunos que têm e não a qualidade de ensino que oferecem".
As escolas municipais e estaduais permitem que alunos sejam aprovados simplesmente por terem comparecido á escola e não por terem "adquirido conhecimento".
É contra isso que temos que lutar! Contra o descaso perante á educação brasileira.
O que você cita é somente a ponta do iceberg, a realidade é muito mais profunda e difícil de ser acessada. - Anônimo 5 de junho de 2011 às 07:58
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boa tarde;eu não acho errado alguém comprar um tcc.as nossas faculdades estão uma porcaria mesmo.não é um simples tcc que fará de vc um bom profissional. hoje sou enfermeira graduada, e faço pós em enfermagem do trabalho.não comprei meu tcc. corri atrás, trabalhando todas as noites e durmindo apenas duas horas por dia para realizar meu tcc.tirei dez, mas no sufoco. se tivesse comprado, não estaria doente hoje.vários amigos meus compraram o tcc, e se formaram como eu.cada um faz da vida o que quer.eu acho pior, e fazer como meus amigos, que foram pra bolivia fazer medicina, aproveitando da graduação de enfermagem, pra se formarem médicos assassinos, em 4 anos.aí eles voltam pro brasil, terminam os ultimos 6 meses de curso,escapam da prova e estão formados, pagando 500 reais por mês. isso sim é froide.
- mariangela.jesus@gmail.com 3 de março de 2013 às 17:55
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Fácil de resolver - é só acabar com a obrigatoriedade!!! - Unknown 9 de novembro de 2018 às 19:13
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Achei uma excelente colocação. Penso que a pessoa que sujeita a compra de um TCC já carrega problemas desde o primário. É muito fácil julgar quem compra e quem vende, porém nos esquecemos que próprio sistema não dá importância a essas questões. A própria instituição de ensino banaliza a educação em prol do lucro. Vejo instituições negociando com alunos boas notas no Enade em troca da isenção do TCC. O erro é de todos.
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Olá, Kleber!
Eu também acho um desrespeito para com a própria pessoa que compra. Na verdade, tanto quem vende com quem compra são culpados e devem ser punidos. O nosso ensino nos cursos de graduação já são muito fracos, o aluno não fazendo o trabalho final que muitaz vezes é uma síntese do próprio curso, o torna mais fraco ainda.
Com que capacidade e formação um estudante desse irá competir no mercado de trabalho? É preciso que se investigue muito bem essa prática e a priba de forma eficaz. Só assim os nossos cursos de gradução não se tornam pior do que já são.
Abraços
Francisco Castro