Segundo a lei da natureza, o mais forte sempre vence. Analisando a história das civilizações, também conferimos casos de supremacia bélica e estratégica para definição de conflitos entre nações. Da mesma forma, o ser humano só conseguiu tamanho crescimento durante toda sua estadia terrena, graças à grande complexidade que é seu corpo. Resistente a diversos tipos de ambientes, temperaturas e impactos. Mas, mesmo com toda esta fortaleza que temos, é impressionante como um microscópico vírus pode invadir o sistema e reduzir, drasticamente, o rendimento.

Sim, estas foram filosofias de alguém que passou todo o final de semana gripado.

Não posso reclamar de nada (obrigado napolitano! Deliciosa alegria passageira). Uma famosa frase já dizia: “Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral ou engorda”. Infelizmente, este último não é o único efeito colateral. Durante a gripe, parece que está acontecendo uma grande guerra dentro do nosso corpo (com a aparente vitória do lado escuro da força). Esta é minha única explicação para todo o cansaço que aparece. Ficar sem disposição é horrível. É como se estivéssemos incorporado Stanley Hudson dentro da Dunder Mifflin. Não dá! Viver evitando a fadiga não é comigo.

Toda essa história me fez lembrar do projeto Google Flu Trends. Neste projeto, não são as pessoas que pesquisam o Google, mas é exatamente o contrário (dá medo isso, né?). Analisando a quantidade de busca por informações sobre a gripe em determinada região, eles acabam tendo um bom indicador sobre a atividade da gripe. Segundo o site, o sistema consegue se adiantar em até duas semanas (comparado aos sistemas tradicionais) na identificação viroses.

Já ouvi notícias que este sistema ainda não é tão 100% confiável. Mas a idéia é muito interessante. Precisa apenas de alguns ajustes. Alias, se o banco de dados a ser pesquisado for, por exemplo, o do Twitter, o resultado seria ainda mais preciso. Como as notícias sobre uma possível compra estão aí... quem sabe.

Atualmente, o site só exibe resultados dos Estados Unidos.